Estudo afirma que idosos podem ter desempenho memorial igual ao de jovens

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Jornal O Norte
29/09/2016 às 07:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 16:14

Perder gradativamente a memória é esperado quando se chega à terceira idade. Há um grupo de homens e mulheres, porém, que não amarga esse efeito do tempo. Pelo contrário. Chamados de super agers, esses idosos têm um desempenho cerebral equiparado ao de jovens. Por meio de testes e de exames de imagens, pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, constataram a performance inusitada e identificaram áreas-chave do cérebro que podem estar ligadas a ela. Detalhes do estudo foram divulgados, neste mês, no The Journal of Neuroscience e abrem caminho para avanços importantes na prevenção e no tratamento do problema.


VOLUNTÁRIOS
Participaram do estudo 81 voluntários, sendo que 40 tinham entre 60 e 80 anos; e 41, de 18 a 35 anos. Os integrantes do grupo mais velho apresentaram desempenhos diferentes nos testes de memória. Dezessete marcaram pontuações equivalentes às de participantes 40 a 50 anos mais jovens e foram classificados como super agers. Os 23 restantes apresentaram um resultado esperado para a faixa etária, assim como os adultos jovens.


Os exames de imagem mostraram que o cérebro dos idosos com supermemória tinha características juvenis. Por exemplo, o córtex — camada do órgão rica em neurônios e onde ocorrem fenômenos como processamento de informações multissensoriais e compreensão da linguagem —, não perdeu o tamanho com o envelhecimento.

 

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