Atendimento multidisciplinar

Fundação Hemominas recebe cerca de 8 mil pacientes com doenças do sangue por ano nas unidades de Minas

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Hoje em Dia - Belo Horizonte
03/10/2017 às 23:26.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:03
 (Adair Gomez/divulgação)

(Adair Gomez/divulgação)

A cada ano, cerca de 8 mil pessoas são atendidas pela Fundação Hemominas. Os ambulatórios, existentes em várias localidades do Estado, são referência no diagnóstico e tratamento de doenças do sangue. Além disso, transfusão e sangria terapêutica – procedimento no qual a coleta é descartada – também são serviços oferecidos nas unidades.

A fundação dispõe de uma equipe multidisciplinar formada por especialistas de diversas áreas da saúde. A hematologista Ana Luiza Roscoe, que trabalha na Hemominas desde 2009, é a responsável pela equipe do ambulatório de Belo Horizonte. Ela destaca os tipos e a importância dos atendimento fornecidos no local.

“Fazemos o acompanhamento médico com hematologista, infectologista, ortopedista, fisiatra, fisioterapeuta e neurologista. Na equipe temos, ainda, o acompanhamento feito por psicólogo, assistente social, pedagogo, enfermeiro, dentista e farmacêutico, entre outros, de extrema importância para os pacientes”, conta Ana Luiza Roscoe.
 
PACIENTES
Uma das pacientes é a jovem Vanderléia Sales do Nascimento, de 24 anos. Ela, que é da Bahia, precisou se mudar para Belo Horizonte em busca de um tratamento. Os sintomas dela apareceram na infância: começou a sentir fortes dores nas pernas, com desmaios frequentes. A partir dos 14 anos, as idas ao hospital tornaram-se rotineiras, afetando inclusive os estudos. Foi nesse momento que a jovem descobriu que se tratava de um tipo de anemia, a falciforme. 

Ao chegar à Hemominas com frequentes crises de dor, Vanderléia foi recebida pela equipe ambulatorial, pois necessitava de transfusões para se recuperar. Hoje, a paciente toma algumas medicações, além de receber cuidados e acompanhamento de dentistas e hematologistas do ambulatório.

“Faço meus tratamentos aqui e também sou encaminhada para exames de vista, cardiologia, nefrologia, além de retirar meus remédios na farmácia”, diz Vanderléia. 
 
ASSISTÊNCIA
Minas foi o primeiro estado a implantar a triagem neonatal (teste do pezinho). O diagnóstico precoce é fundamental. “Como Minas Gerais começou a implantar esse processo, e a referência de atendimento foi o Hemocentro de Belo Horizonte, adquirimos uma experiência muito grande acompanhando muitos pacientes desde o início de sua vida”, aponta.

No ambulatório, que atende pacientes e familiares de diversos municípios do Estado, o serviço social também assume papel relevante, como destaca a assistente social, Nadma Dantas Silva. Um dos trabalhos é orientar e conscientizar as pessoas sobre os tratamentos. Outra preocupação dos profissionais é instruí-los quanto aos direitos à saúde, assistência e educação. 

“O serviço social trabalha na perspectiva de orientações contínuas, visando à melhoria da qualidade de vida do paciente e de sua família, oportunizando aos pacientes a melhor adesão e acesso as informações para que eles tenham o tratamento adequado e vida plena”.

Minas Gerais foi o primeiro estado do país a implantar a triagem neonatal (teste do pezinho); o Hemocentro de Belo Horizonte é uma das referências neste tipo de atendimento
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