Veto contraria vereadores

Márcia Vieira
Montes Claros
01/08/2017 às 21:06.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:52
 (Márcia Vieira)

(Márcia Vieira)

O prefeito de Montes Claros vetou a emenda impositiva que obrigaria o Executivo a fazer obras indicadas pelos parlamentares. Do orçamento de R$ 1 bilhão aprovado para o município, cada vereador teria cerca de R$ 420 mil para indicar. 

O presidente da Casa, Cláudio Prates, disse à reportagem que irá trabalhar para derrubar o veto, que só seria possível diante de uma justificativa técnica, o que não aconteceu. O critério da emenda impositiva, até então prerrogativa de deputados, foi adotada em Montes Claros e já serve de modelo para outros municípios.

“É uma quebra de paradigmas. Mais de 50 municípios de Minas já foram estimulados a adotar a medida que impacta positivamente para a população”, diz o vereador. Depois que passar pelas comissões, o veto será votado em plenário. 

O vereador Valcir Soares diz que o comportamento do Executivo é contraditório. “Não estou entendendo este prefeito. Ele vetou o projeto do intérprete de libras, que é legal e não cria despesa para o município. Vetou a regulamentação das feiras nos bairros, que já existem. E agora veta a emenda impositiva, que obrigaria o município a trabalhar e fazer obras necessárias ao povo. Ele não faz e não deixa ninguém fazer”, desabafa. 

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