Eduardo Brasil
Repórter
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A taxa alusiva ao tratamento de esgoto - que por decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais voltou a ser cobrada pela Copasa, ainda que a empresa não preste o serviço em Montes Claros (onde correm esgotos a céu aberto), tem servido para a oposição na câmara municipal reiterar suas críticas à administração Athos Avelino – PPS - desta vez, centradas na indiferença do executivo quanto aos cidadãos que estão sendo lesados pela empresa.
- O prefeito, mais uma vez, se esconde dos problemas que o povo enfrenta. Ele faz de conta que não sabe de nada. Na verdade, nega ajuda ao povo, enquanto a Copasa comete esse abuso contra indefesos cidadãos que ele representa – acusa o vereador Athos Mameluque - PMDB.
Athos Mameluque cobra de Athos Avelino a defesa de cidadãos lesados
pela Copasa: - Ele se escondeu (foto: arquivo/ Wilson Medeiros)
- Em um momento como esse, quando o povo precisa dele, onde ele está? Por que ele não se manifesta, como autoridade máxima do município, contra esse abuso que é praticado contra o cidadão que ele representa? – indaga o vereador.
OLHOS FECHADOS
De acordo com o parlamentar oposicionista, o prefeito não deveria se omitir diante da deslealdade da Copasa, que afronta as leis, acreditando que ele teria condições políticas, ainda que mínimas, de interceder junto à diretoria da empresa para que o pagamento indevido do tributo fosse suspenso.
- Ele deveria agir desta forma, exigindo a suspensão da cobrança até que a Estação de Tratamento de Esgotos, cujas obras foram autorizadas pelo legislativo, seja instalada. O povo não pode continuar pagando por serviços que não recebe. Mas, o que o prefeito e os seus secretários fazem? Nada. Absolutamente nada. Eles fecham os olhos e o povo que se vire.
ATITUDE
Athos Mameluque também estendeu suas críticas a diretores da Copasa, que recentemente foram homenageados com títulos honrosos pela câmara municipal.
- É difícil entender como alguém recebe homenagem de um povo e depois faz essa maldade com ele.
O vereador concluiu dando um prazo de 15 dias para que o prefeito de Montes Claros tome uma atitude como chefe do município, e que ajude a preservar os direitos de seus cidadãos.
- Vamos esperar que no fim desse prazo, de 15 dias, ele prove a todos que não ficou sentado na sua cadeira, lá no terceiro pavimento da prefeitura. Não custa nada esperar que ele faça alguma coisa pelo povo que representa, e que está sendo lesado bem diante dos seus olhos.