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A comissão da Crise Hídrica reuniu-se mais uma vez em Brasília para tratar das soluções para o Norte de Minas. Nesta etapa, estiveram presentes representantes de órgãos federais e do Ministério Público de Minas Gerais.
A promotora de Meio Ambiente de Montes Claros, Aluísia Beraldo, fez uma explanação sobre a situação e destacou sua preocupação com o desabastecimento na região.
“O colapso já era anunciado há pelo menos cinco anos e lamentavelmente nada se fez. Todas as barragens que foram previstas em 2004 eram importantes e não vimos um só centavo do recurso investido em Minas”, avalia.
De acordo com a promotora, o esgotamento dos lençóis freáticos tem origem na falta de controle do sistema paliativo que vem ocorrendo há bastante tempo.
“Ao longo dos anos temos visto uma corrida desenfreada pela abertura de poços artesianos sem qualquer controle efetivo por uma gestão e plano de gerenciamento dos recursos hídricos. Houve um aumento significativo da população e a demanda pelo consumo é cada vez mais alta”, pontua.
Para a promotora, o grande projeto estruturante é a barragem de Congonhas que tem múltiplas finalidades.
EVOLUÇÃO
A deputada Raquel Muniz entende que as discussões avançaram para o campo das ações, com a participação dos entes que atuam na defesa do Norte.
“Já tratamos do projeto Jequitaí, que deixou de ser um sonho e por meio da ação parlamentar, conseguimos que até o final de dezembro seja feita a licitação. Agora a Dra. Aluísia, que é protagonista na solução para o Norte de Minas, nos cobra mais essa ação com a barragem de Congonhas e vamos cumprir com a nossa função que é buscar recursos para a efetivação. Tudo aquilo que começamos a fazer, buscamos resultado”, finaliza.