Família montes-clarense ‘financia’ remédio para o filho com hidrocefalia

Hoje em Dia - Belo Horizonte
18/09/2017 às 23:37.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:37

Os pais de Max Jean Rodrigues Santos esperam há seis meses por medicamentos solicitados em juízo. O menino de 10 anos nasceu com hidrocefalia e também sofre com crises fortes de epilepsia, necessitando de quatro medicamentos para controlar os surtos.

Os remédios que deveriam ser cedidos pelo município estão em falta e a família não tem condições de arcar com os custos.

Atualmente, o medicamento mais urgente é o Keppra que, por lei, deveria ser cedido pela Secretaria de Saúde, de acordo com a família.

Segundo a mãe do garoto, Sônia Rodrigues, há seis meses a família faz o que pode para custear o tratamento. O uso regular de quatro remédios sai por R$ 2 mil a cada 30 dias.

“Todos os remédios de que ele precisa estavam em falta. Eu e meu marido acionamos o Ministério Público e estamos aguardando uma resposta. Enquanto isso, estamos pedindo dinheiro emprestado, pois temos que comprar os remédios”, conta Sônia.

Segundo o advogado Luciano Barbosa, o primeiro passo para entrar com uma ação é ter em mãos a receita ou laudo médico determinando que o paciente precisa do medicamento.

Depois, com a receita, a pessoa vai até o SUS pedir o remédio ou consulta, normalmente na prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde.

“Caso o órgão negue, a pessoa procura um advogado ou a Defensoria da União para conseguir em juízo o tratamento”, explica.

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