Equipamentos modernos do SUS se concentram nas capitais do Sul e do Sudeste

Márcia Vieira
Montes Claros
24/08/2017 às 01:13.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:14
 (DIVULGAÇÃO/PSD)

(DIVULGAÇÃO/PSD)

Audiência Pública presidida pela deputada Raquel Muniz, em Brasília, debateu a Inovação e Incorporação Tecnológica no sistema Único de Saúde (SUS). A comissão, da qual a deputada é membro, tem o poder de indicar ao ministério aquilo que é necessário em termos de tecnologia, desde medicamentos e equipamento à treinamento de equipe e definição de estratégias quanto ao local adequado para receber os benefícios. De acordo com a deputada, “existe má distribuição de equipamentos no país, com predomínio das regiões Sudeste e Sul e um vazio no Norte de Minas Gerais e Nordeste do Brasil”.

Para ela, situações simples poderiam ser resolvidas com a globalização dos serviços. “Uma pessoa que mora em determinada região e faz uma ressonância, caso mude para outra cidade ou estado, poderia acessar este exame através da tecnologia”, exemplifica.

O deputado estadual Arlen Santiago, médico radio-oncologista, participou da reunião e abordou as dificuldades no atendimento pelo SUS. “Em algumas cidades não é possível fazer a mamografia e não há possibilidade de transportar o paciente. Se esta comissão pedisse ao ministro pra colocar a carreta de mamografias digitais, prestaríamos um grande trabalho para as pessoas do interior”, sugeriu.

Arlen diz ainda que um dos entraves seria a defasagem da tabela, que segundo o deputado tem uma “lógica perversa”. “Na tabela do SUS, o raio X do tórax é R$5,90, enquanto só o filme custa de R$ 14 a R$ 19. Um CTI de 10 leitos, se bem administrado com tecnologia minimamente adequada, tem prejuízo diário de R$ 5 mil. É uma somatória de situações”, avalia.

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