Corrida por vaga ao Senado já tem sete pré-candidatos

Definição dos nomes depende da formação de chapas para a disputa ao governo mineiro

Da redação
Montes Claros
20/02/2018 às 23:25.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:29
 (FERNANDA CARVALHO/ARQUIVO HOJE EM DIA - GUILHERME BERGAMINI/DIVULGAÇÃO 20/3/2017 - JEFFERSON RUDY/AG)

(FERNANDA CARVALHO/ARQUIVO HOJE EM DIA - GUILHERME BERGAMINI/DIVULGAÇÃO 20/3/2017 - JEFFERSON RUDY/AG)

A disputa pelas duas vagas de Minas ao Senado promete ser intensa nas eleições deste ano. Além do atual senador Aécio Neves (PSDB), que deve tentar a reeleição, já aparecem como postulantes os deputados federais Jô Moraes (PCdoB) e Reginaldo Lopes (PT), o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (MDB), o empresário Josué Alencar (MDB), o ex-prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), e o ex-deputado estadual Dinis Pinheiro (PP). Interlocutores de todos os partidos estão certos de que o martelo só será batido após a formação das chapas para o Governo de Minas.

Aécio Neves é o “candidato natural” do PSDB, conforme sustenta o presidente da legenda, o deputado federal Domingos Sávio. Em nota, Aécio diz que “já se manifestou informando que disputará um cargo majoritário nas eleições em Minas” e que intensificará as articulações no Estado ainda neste mês.

Embora seja citado para disputar o Palácio da Liberdade, o nome do ex-presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro (PP), é ventilado também para concorrer ao Senado. Aliado a uma parcela dos tucanos, ele se aproxima também do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB), segundo interlocutores de ambos. A ideia é formarem uma chapa com Lacerda na corrida pelo governo e Dinis como vice ou candidato a senador. 

O ex-prefeito de Montes Claros Ruy Muniz (PSB) vê em sua popularidade no Norte do Estado um dos trunfos para a disputa ao Senado, como um dos dois nomes do grupo de Lacerda. 

“Sigo otimista. Tenho uma aceitação muito grande na região e sou conhecido em várias outras do Estado, com quase 40 anos de serviços prestados em educação e saúde”, ressalta.

Na base de apoio do governador Fernando Pimentel (PT), o PCdoB de Jô Moraes estabeleceu, desde o ano passado e em decisão da executiva nacional, que a deputada será o nome do partido. 

Pelo PT, Reginaldo Lopes também se coloca para a disputa e afirma ter o aval de boa parte dos deputados estaduais e federais da legenda, bem como de nomes como a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, e do ex-presidente Lula. 

“Tenho uma construção com deputados, tendências do partido, no mundo estudantil, nas bases das igrejas. Vai depender das alianças, mas o PT exigirá uma das vagas”, diz o petista. 

A grande questão é como será composta a chapa da reeleição de Pimentel, que pode trazer o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, como vice ou mesmo como candidato ao Senado. No MDB de Lopes ainda se fala na candidatura de Josué Alencar, segundo colocado em 2014, como postulante a uma das vagas.

“Ainda está cedo para analisar a questão do Senado. O grande ponto no momento é a cabeça de chapa para o governo. Em reunião do partido, inclusive, Adalclever e Josué foram colocados como nomes que têm condições de disputar o Executivo. Continuamos na base do governo do Estado, mas muita coisa ainda será definida”, afirma o deputado estadual Tadeu Leite, líder da maioria na Assembleia Legislativa.

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