(Vitor costa)
Neste domingo (16) é celebrado o Dia do Comerciante. No entanto, nos últimos anos, os números não vêm animando a categoria a ponto de levá-lo a festejar a passagem. O NORTE ouviu alguns empresários do setor. Foram unânimes em apontar “dificuldades”.
“Está muito difícil. A crise é geral”, disse Jeferson Souza, dono de loja de utilidades no Centro. “A instabilidade do mercado faz com que as pessoas prefiram economizar. O comércio oscila. Tem mês que se vende bastante, mas em outros...”
Segundo ele, parte por culpa do desemprego reduz a demanda ao setor.
“Nesse dia o comercio não tem o que comemorar. Observe que as lojas estão vazias. É a crise econômica enfrentado por todos os setores do comércio. As classes C e D sumiram e é ela quem faz girar o dinheiro nos pequenos comércios. Assim ocorrem mais demissões, o desemprego e o dinheiro não circula”, reforça Larissa Durães, empresária no ramo alimentício.
“É o fator do recuo no crescimento do lucro do comercio na visão dos comerciantes: a crise”.
A comerciante Maria Duarte tem 84 anos, trinta deles como comerciante. A sua tradicional loja de aviamentos também sente o reflexo da crise. “Antigamente corria dinheiro. Hoje, o movimento nem se compara com o daqueles períodos”.
Ouvida pela reportagem, a economista Edna Souza observa que a expectativa para o comércio ainda é de dificuldades.
“Havia uma previsão para o segundo semestre de um possível aquecimento face ao mercado que começou a reagir, mas o futuro ainda é incerto. Esperamos uma tímida retomada, sim, felizmente, mas isso lá pelo fim do ano”.