(Divulgação)
Depois de criar na Câmara Federal uma comissão para tratar de soluções para a crise hídrica do Norte de Minas, a deputada Raquel Muniz ganha reforço nessa luta com a adesão da maçonaria. A parlamentar conseguiu aprovação de requerimento para realização de mais uma reunião no próximo dia 12, em Brasília. O encontro vai contar com a presença de representantes da ordem maçônica.
“O requerimento foi aprovado em regime de urgência e vários parlamentares de Minas estiveram presentes na ocasião. É uma audiência muito importante e tenho sempre este compromisso de levar pessoas da região para as comissões de que participo. Não estou mais sozinha”, pontua a deputada.
Além dos maçons, a reunião terá a presença da promotora de Defesa do Meio Ambiente de Montes Claros, Aluísia Beraldo, de representantes da Supram e de outros entes, com vistas a minimizar o problema da crise hídrica e encontrar soluções conjuntas.
EXEMPLO
Quando da reunião em Montes Claros, a maçonaria pediu a criação de uma comissão de crise hídrica na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa de Minas, seguindo o que foi feito em Brasília.
“Eles deram o dever de casa para abrir a comissão em âmbito local e estadual e quando nos convocaram, já estávamos em pleno funcionamento. É muito bom ter a maçonaria encampando esta luta também”, comemora.
BARRAGENS
As construções das barragens de Congonhas, Jequitaí e Berizal serão pontos a serem abordados durante a reunião.
De acordo com a parlamentar, a barragem de Congonhas serviria mais a Montes Claros, que é a “capital” do Norte de Minas e recebe jovens da região para estudar, o que acaba contribuindo para o aumento da população flutuante. A barragem já tem projeto e licença ambiental aprovados, faltando apenas o recurso.
Já a situação da barragem de Jequitaí, que não tinha projeto no início do mandato de Raquel Muniz, ganhou corpo a partir da visita da presidência da Codevasf à região, que liberou projeto e recurso. Nos próximos dias, Avelino Neiva retornará à região já para dar início às obras. Quanto a Berizal, a deputada explicou que 60% dela já estaria pronta e que há necessidade de conclusão.
“Todas as três são importantes. A reunião é, inclusive, para somarmos força e darmos prioridade naquilo que já está encaminhado e pode ser feito com mais celeridade. Aquilo que está atrasado, a gente pode puxar a discussão, para ficar tudo no mesmo nível, sem paixão, mas com cada um levando o interesse da sua região”, finalizou.