(LUCAS PRATES/HOJE EM DIA)
Depois de se filiar ao Partido Social Democrático (PSD), o ex-prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, já se prepara para percorrer o Estado apresentando-se como pré-candidato ao Senado. A agenda começa hoje, quando ele desembarca em Muriaé, na Zona da Mata, onde vai se encontrar com toda a direção da legenda.
“Nossa campanha vai rodar o Estado inteiro. Quero me apresentar às pessoas”, diz Ruy Muniz, que agora integra a mesma sigla da esposa, a deputada federal Raquel Muniz. “Nas pesquisas feitas no Norte de Minas, estou em primeiro lugar disparado. No Vale do Jequitinhonha e na região Leste sou muito conhecido. Agora vamos trabalhar para ser mais conhecido em Belo Horizonte e região”, antecipa.
O anúncio da filiação ao PSD aconteceu no último sábado, após conversas com outros partidos. O prazo para que candidatos às eleições deste ano definissem a sigla e a janela partidária, período para troca de legenda, terminou naquele dia. De acordo com a legislação, um dos critérios para se candidatar é ter filiação partidária de no mínimo seis meses antes da data da eleição.
“O PSD é um partido que se fortaleceu em nível nacional e estadual. Aumentou o número de deputados filiados e tem dois candidatos majoritários. No quadro há o deputado Marcos Montes, que tem condições de ser candidato a tudo, governador, vice-governador ou senador. Ele tem um trabalho brilhante no Triângulo Mineiro, além de ser líder do PSD no Congresso Nacional”, disse Ruy Muniz. “É um partido grande, sério e que possui os valores semelhantes aos meus e ao que desejo para Minas Gerais e o Brasil”, afirmou, no sábado.
A executiva nacional do partido é representada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, que recentemente esteve em Montes Claros para o lançamento do Projeto Internet para Todos.
Ainda na publicação feita no fim de semana, Ruy Muniz deixou claro que não houve desavenças no PSB. “Continuo mantendo um bom relacionamento com os representantes do meu antigo partido PSB, a quem quero agradecer o apoio e a convivência saudável. É uma mudança natural que sempre ocorre na política”, afirmou.