Athos Mameluque alerta: Norte de Minas pode ser vítima de mais um engodo eleitoral: vereador pede que eleitorado não esqueça de combater os pára-quedistas e evite ser enganado de novo nas eleições deste ano

Jornal O Norte
19/05/2006 às 11:18.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:35

Eduardo Brasil


Repórter


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O vereador Athos Mameluque - PMDB, ainda que não seja candidato nas próximas eleições ganhou destaque nos últimos meses como um dos mais ferrenhos adversários dos chamados pára-quedistas. A denominação é dispensada a políticos considerados oportunistas, candidatos de outras regiões, cujas aterrissagens por aqui se restringiriam às épocas de eleições, roubando votos dos norte-mineiros e esvaziando as urnas de seus verdadeiros representantes - ou seja, personagens que o parlamentar considera maléficas.

Athos Mameluque: Preocupação com as tentativas de minimizarem os efeitos maléficos da politicagem no Norte de Minas


(foto: arquivo/ Fábio Marçal)

- Nosso apelo para que o povo identifique esses políticos do engodo eleitoral, para que sejam preteridos nas urnas, tem obtido respostas positivas. Muitos eleitores já nos fazem coro - comemora o vereador.

Segundo ele, os próprios pára-quedistas demonstrariam que deram ouvidos ao alerta e se intimidaram a ponto de reduzirem a freqüência com que pisavam solo norte-mineiro.

- Mas logo estarão de volta e com a mesma voracidade. São estratégias que usam quando sentem reação à sua demagogia. Por isso não podemos baixar a vista deles.

CARTA BRANCA

Apesar de contabilizar vitórias na sua pregação pelo voto fiel aos interesses do Norte de Minas, Athos Mameluque não esconde estar preocupado com o argumento de pré-candidatos à assembléia estadual, e ao congresso nacional, de que a campanha pelo voto puro-sangue é um exagero, e que o eleitor não deveria generalizar hostilidade ao político de outras regiões, devendo, antes, distinguir quem faz ou não faz algo pelo Norte de Minas. 

- Entendo este argumento como uma carta branca dada (ironicamente por quem o povo quer valorizar nas urnas) aos políticos aventureiros, para que continuem com o engodo eleitoral sobre os norte-mineiros - acusa o vereador.

Para ele, o contexto, em alguns casos seria forçado por parcerias interesseiras com políticos de outras regiões, as famosas dobradinhas, cujo objetivo é o de reunir o maior número de votos possível - ainda que se isso ajude o Norte de Minas a continuar sendo prejudicado na hora de receber investimentos, pois os pára-quedistas eleitos somem e concentram suas emendas nas suas regiões de origem.

- Pior: aqueles que ajudaram a elegê-los, muitas vezes, na maioria delas, acabam vítimas do próprio engodo, sem conseguir, eles próprios, o mandato tentado a todo custo.

CULPADOS

Neste procedimento, que denomina como imoral, segundo Athos Mameluque, estaria origem dos problemas do Norte de Minas.

- Os pára-quedistas que trazem o atraso e levam o desenvolvimento para suas reais bases eleitorais não chegam por aqui solitariamente. Não são de fato intrusos por conta própria. Eles são convidados e trazidos até nós como conseqüências desse alinhamento politiqueiro, protagonizado por parte de nossas lideranças, quando os interesses do povo cedem aos seus interesses pessoais. Essas lideranças são culpadas pelas mazelas que sobram ao povo - completa o vereador, que também é presidente do diretório municipal do PMDB e apóia a candidatura do correligionário Fernando Diniz - que não é da região, a propósito, para mais um mandato no congresso nacional.

- Este não é pára-quedista. Basta conferir as obras que já realizou pelo povo norte-mineiro - conclui Athos Mameluque.

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