Glorinha MameluqueAdvogada e escritora

Vitória da fé

Publicado em 20/03/2024 às 20:10.

“A vida humana é sagrada e inviolável em cada momento da sua existência, inclusive na fase inicial que precede o nascimento. Desde o seio materno, o homem pertence a Deus que tudo perscruta e conhece, que o forma e plasma com suas mãos, que o vê quando ainda é um pequeno embrião informe, e que nele entrevê o adulto de amanhã, cujos dias estão todos contados e cuja vocação está já escrita no livro da vida. Quando está ainda no seio materno – como testemunham numerosos textos bíblicos – já o homem é objeto muito pessoal da amorosa e paterna providência de Deus.” (Evangelium Vitae-João Paulo II)

Todos sabemos que vivemos atualmente uma cultura de morte, com projetos contra a vida, mas em meio a essa situação, conhecemos histórias de pessoas que no anonimato e de forma muito concreta têm sido defensores da vida, pois a vida é o fundamento primeiro e indispensável de todos os outros valores pessoais. Fieis a esses ensinamentos cristãos é que encontramos um casal aqui mesmo bem perto de nós. Talvez existam muitos outros, mas geralmente as coisas boas dificilmente são divulgadas, e não atraem tanto como as más notícias de crimes, corrupções e violências, de que a mídia anda cheia.

Estamos no ano de 2002. Irineu e Marina são um casal comum. Ambos professores, família humilde, mas pessoas de fé, que vivem seu casamento de maneira cristã. Desejam muito um filho para alegrar a vida dos dois, dispondo-se a colaborar na obra criadora de Deus. Após dez anos de casamento e de muito tratamento, eis que esperam o primeiro filho e ele chega para alegria dos dois. Três anos depois, apesar da luta, do trabalho fora de casa e das dificuldades comuns a qualquer família hoje, abrem-se novamente à vida e resolvem continuar o tratamento hormonal, na esperança de darem um irmãozinho ao pequeno Samuel. Deus abençoa a intenção deles e Maria se engravida novamente.

Ao primeiro ultrassom descobrem que se trata de gêmeos e logo depois, não apenas dois, mas são três. Foi a fase mais preocupante, como contam eles. Ficaram assustados, mas ao novo exame, nova constatação: agora são quatro. A gravidez é de alto risco. Aconselhados a fazerem uma “redução”, pois poderia ser perigoso para a mãe, não pensaram duas vezes; nada iriam fazer contra a vida dos seus filhos. 

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