Mesmo não tendo em mãos a montagem das chapas na disputa proporcional, é possível afirmar que nas principais coligações, incluindo o grupo liderado pelo PSB, PT e PSDB, a expectativa é de que a linha de corte para deputado estadual deve ficar entre 45 a 50 mil votos, enquanto que para federal, entre 70 a 75 mil votos. No caso dos partidos pequenos e nanicos, essa conta só é possível mediante análise da situação de cada um dos integrantes da coligação ou do partido, já que normalmente não se consegue montar chapa onde exista equilíbrio entre os candidatos.
Previsões
A coluna antecipou em março vários fatos que foram confirmados. Entre as previsões, citamos que o MDB não lançaria candidatura própria e que Rodrigo Pacheco (DEM) desistiria para apoiar a candidatura ao Governo do senador Antonio Anastasia (PSDB). Aliás, até agora, a única previsão que falta ser confirmada é de que o pleito deste ano deve ser decidido no primeiro turno.
Nova convenção
A direção do MDB aguarda com expectativa o final da batalha jurídica entre a direção nacional do PSB e o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda. É que na hipótese do pessebista não se viabilizar como candidato ao Governo de Minas, o presidente da Assembleia de Minas, Adalclever Lopes (MDB), poderá assumir a cabeça de chapa, como também outro nome poderá ser escolhido em nova convenção até 20 dias antes das eleições.
PDT
Somente por volta das 11 horas de segunda-feira é que o PDT mineiro conseguiu fechar a questão em relação à participação na coligação que tem o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda como cabeça de chapa. Segundo o deputado estadual Carlos Pimenta (PDT), na disputa proporcional vão com chapa completa (116 estaduais e 80 federais). Para bancada federal, estão coligados PSB, PDT, PV, PRB e MDB. Para a Assembleia Legislativa, estarão juntos PSB, PDT, PV, PRB, MDB e Podemos.
Dividindo palanque
Entre os deputados estaduais do Norte de Minas que tentam um reeleição, ue houve uma divisão de apoio a dois dos candidatos. Ficaram no palanque do candidato ao Governo senador Antonio Anastasia (PSDB) os deputados Arlen Santiago (PTB) e Gil Pereira (PP). No palanque de Marcio Lacerda (PSB), ficaram os deputados Carlos Pimenta (PDT) e Tadeuzinho Leite (MDB).
Chapa de Pimentel
A situação crítica por que passa o Governo do Estado de Minas Gerais, aliada à demora e dificuldade nas articulações políticas, fez com que o governador Fernando Pimentel (PT), candidato à reeleição, não conseguisse montar a chapa dos sonhos. Para tentar salvar a lavoura, esperou até a última hora o apoio do MDB e do PSB, o que não aconteceu. Diante da situação, foi obrigado a escolher como candidata a vice-governadora a deputada federal Jô Morais (PC do B). Na prática pouco ou nada acrescentará no processo, já que os votos que embalam os dois partidos são os mesmos. Resumindo: fizeram um “sanduíche de pão com pão”.