A coluna fez o compromisso de nesta edição divulgar o nome de empresa que vem fazendo levantamentos para entrar no mercado do Norte de Minas. Trata-se da Sunteco Brasil, que é uma empresa que nasceu de parceria com empresas italianas do setor de energias renováveis. O principal foco é a instalação para a produção de energias renováveis. Quem solicitou informação sobre a região junto à prefeitura, Amams e entidades ligadas às indústrias, foi o representante da empresa, o italiano, Raffaele Peano.
Gota d’água
Faltando menos de um ano para as eleições, onde o governador Fernando Pimentel (PT) anunciou a pretensão de concorrer à reeleição, fica evidente que ele terá grandes dificuldades em reverter a falta de credibilidade junto aos prefeitos de todo estado. A retenção de recursos da área do transporte escolar, saúde e do próprio ICMS é apenas a ponta do problema. Durante reunião realizada pela Amams, na manhã de terça-feira, ouvi de vários prefeitos que a situação é insustentável.
Protesto na capital
O prefeito de Catuti, José Barbosa Filho, conhecido como Zinga, sugeriu ao presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda, que na reunião de prefeitos marcada para 6 de novembro, em Belo Horizonte, no prédio do Crea, fosse agendada, além de manifesto, uma caminhada ou carreata até o Palácio da Liberdade para manifestar o descontentamento com o governador Pimentel. Aliás, neste encontro também será montada a pauta da reunião no dia 22 em Brasília-DF e que está sendo organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Troca de comando
Integrante da cúpula petista, ligado ao governador e à cúpula da Polícia Militar, informou a coluna que já surgiram as primeiras conversas em relação à mudança no comando da 11ª RPM, uma vez que a expectativa é que o coronel Klevson entre para o quadro da reserva entre janeiro e abril do próximo ano. Segundo a fonte, dois nomes ligados à região estão na ordem do dia e que o deputado estadual Paulo Guedes terá influência direta no processo.
Quinquinha
O prefeito de Manga, Quinquinha, informou que o seu município deverá decretar estado de calamidade financeira. Segundo ele, a medida deverá ser adotada por outros prefeitos que estão preocupados em não conseguir cumprir o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, principalmente na aplicação de recursos nas áreas de saúde e educação. A queixa é de que o Estado vem atrasando repasses nestes setores, inclusive parte do ICMS.
Processo na Justiça
A coluna apurou junto a integrante da diretoria da Associação Mineira de Municípios que não está descartada a possibilidade de os prefeitos entrarem na Justiça contra o Governo do Estado por improbidade administrativa, já que tem retido recursos que, por lei, deveria repassar aos municípios. Este assunto poderá surgir na reunião marcada para acontecer no próximo dia 6, em Belo Horizonte.