Sucessão em Minas

21/03/2018 às 09:02.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:57

Nesta semana, com a movimentação e apresentação de candidatos na disputa majoritária, jornais de todo o Estado davam como certa as candidaturas de Pimentel (PT), Anastasia (PSDB), Marcio Lacerda (PSB), Dinis Pinheiro (Solidariedade), Rodrigo Pacheco (DEM), além de outros nomes que se apresentaram apenas para compor o cenário. Fora os pré-candidatos anunciados pelos partidos “nanicos”, não precisa ter bola de cristal para afirmar que será uma missão quase impossível sustentar cinco candidaturas com o mesmo nível de estrutura. Neste particular é fato o entendimento entre PSDB/DEM, PSB/Solidariedade. Uma outra possibilidade é de os próprios tucanos contarem com a presença do Solidariedade na chapa majoritária (governador, vice e senador).

 
Caso Aécio
Tenho comentado de forma constante que análise política só serve para o momento e uma simples movimentação muda todo o quadro. Um exemplo foi o recuo do senador Anastasia (PSDB), que voltou atrás e anunciou que aceita ser candidato ao governo, mudando por completo o panorama. A análise serve também para o senador tucano Aécio Neves que, de principal liderança do Estado, passou a ser um nome questionado dentro do próprio grupo, devido às denúncias de envolvimento em corrupção. Falam que ele não será candidato à reeleição, que fará opção por uma cadeira na Câmara Federal e até mesmo que não será candidato para não atrapalhar Anastasia. Tudo não passa de especulação e uma resposta só teremos nas vésperas das convenções.
 
Fazendeiros reagem
Na noite desta segunda-feira, proprietários rurais de Montes Claros e municípios vizinhos reuniram-se nas dependências do Parque de Exposição para discutir a insegurança no campo, principalmente as invasões. O encontro contou com a participação de diretores de entidades ligadas à classe rural, mas não foi um movimento específico destas entidades. Ficou acertado que farão reuniões constantes e que se houver invasão estes se comprometem a comparecer no local. Resumindo: cada ação haverá uma reação. Vale lembrar que em 1994 houve este mesmo movimento na região.
 
Copasa
A Câmara de Montes Claros aprovou na manhã de ontem requerimento do vereador Soter Magno em que solicita da Copasa a redução do tempo de rodízio na distribuição de água à população de 48 para 24 horas. O vereador citou o transtorno que vem enfrentando a população. Ele, que se aposentou como funcionário da empresa, certamente tem conhecimento que tal providência é possível. Por sua vez, a Copasa afirma que somente reduzirá o tempo quando a barragem estiver em 50% de sua capacidade. Hoje está em torno de 37%.
 
Constrangimento
Durante o lançamento da 23ª edição da Fenics, na segunda-feira, uma cena de constrangimento foi protagonizada. O vice-prefeito Adauto Marques, que também é presidente da Fiemg Regional Norte, falou da criação do Distrito Industrial II, em área da região da Estrada da Produção, chegando a elogiar o prefeito Humberto Souto. O que ninguém esperava é que, quando da sua fala, Souto disse que não existia nada de Distrito Industrial-II e que era apenas um terreno que vai receber uma indústria. Criticou ainda que no local não existe nenhuma infraestrutura, a exemplo de luz e água. Comentaremos o assunto na próxima coluna

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