Sucessão em Minas

25/07/2017 às 01:43.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:43

Fizemos o compromisso de comentar na coluna de hoje a disputa dentro do PMDB mineiro para saber quem será o candidato da agremiação ao Governo de Minas. Primeiro é importante lembrar que até prove ao contrário o presidente da agremiação, vice-governador, Antônio Andrade, perdeu totalmente o comando do processo e hoje conta com minoria dentro do Diretório estadual e dos municipais. Anteriormente comentamos que o presidente da Assembleia Legislativa de Minas, Adalclever Lopes (PMDB) havia colocado seu nome como opção. Agora surge com força total o nome do presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB), que acredita inclusive na possibilidade de um entendimento com o também pré-candidato ao governo, ex-prefeito, Márcio Lacerda (PSB).

 
Noiva da vez
Independente do resultado das composições visando a disputa pelo Governo de Minas, o certo é que nesta altura do campeonato o ex-prefeito de Belo Horizonte e atual presidente do PSB, Márcio Lacerda, tem sido a noiva do processo, tendo sido procurado tanto por grupos da oposição como da situação no Estado. Aliás, dos pré-candidato a chefia do Governo mineiro ele foi o único até agora a visitar o Norte de Minas como candidato a direção do Estado.
 
Código Penal
É grande a expectativa de que até o mês de outubro a Câmara Federal vote o novo Código de Processo Civil (CPP) que deverá mudar as regras de delação premiada, prisão preventiva e condução coercitiva, além de cumprimento de pena após condenação em segunda instância. Pelo cronograma, o relator da nova proposta, deputado João Campos (PRB-GO) deve entregar seu parecer ainda no próximo mês. No geral o pensamento é acabar com o poder excessivo concentrado nas mão dos procuradores.
 
Punição
O presidente da Comissão que discute o novo Código de Processo Civil (CPP), deputado Danilo Forte (PSB-CE), quer incluir no texto a ser votado pela Câmara Federal, punição para quem desrespeitar as regras da condução coercitiva, que deve ser colocada em prática somente se uma pessoa se negar a prestar depoimento. O que não vem acontecendo nos quatro cantos do país, inclusive em nossa região. Uma outra definição segundo o presidente será em relação a duração das prisões preventivas. Aliás, um ponto importante na nova lei defendido pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), é de que “clamor público não justifica, por sí só, a decretação da prisão preventiva”.
 
Barril de pólvora
O Governo do Estado divulgou neste final de semana, como um gol de placa, a entrega de um caminhão autobomba para o Corpo de Bombeiros Militar em Montes Claros. A este respeito o que nos deixa indignado é que ninguém tem coragem de denunciar que se houver um incentivo de médio ou grande proporções no município a estrutura da instituição não é insuficiente para resolver o problema para não dizer vergonhosa. Basta dizer que a cidade conta com apenas dois veículos e agora está chegando um terceiro. Olha que a unidade local tem também a responsabilidade no atendimento das cidades vizinhas. O crime maior é que o Governo não divulga quanto arrecada de taxa de incêndio em Montes Claros e porque não aplica os 50% conforme determina a Lei que criou a taxa.

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