Quadro indefinido

07/08/2018 às 07:04.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:48

Certamente, quem acompanha o dia a dia da política mineira imaginou que após as convenções, realizadas até o último domingo, já teríamos um retrato do quadro político e, em especial, na disputa majoritária. Pelo visto teremos que aguardar até o dia 15, quando os partidos serão obrigados a registrarem a decisão das convenções. Em Minas, é fato que apenas a chapa do senador Anastasia (PSDB) está encaminhada. Até a tarde de ontem, Fernando Pimentel (PT) ainda aguardava o que sobraria das discussões judiciais, a exemplo da novela MDB e PSB. O resultado jurídico da briga interna entre o ex-prefeito Marcio Lacerda e a direção nacional do partido, que negociou sua desistência, pode alterar todo quadro.  
  
MDB na espera
A decisão do MDB de definir pelo apoio a candidatura ao governo, ainda incerta, do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda, tendo como vice o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (MDB), fará muita diferença na disputa majoritária. De qualquer forma, o partido está preocupado mesmo é em montar coligação na proporcional capaz de salvar os mandatos dos atuais deputados. Na lista, além do PSB e MDB consta o PROS, PV e o PRB.  
  
Decisão do PDT
Até o fechamento desta coluna, o PDT de Minas ainda não havia decidido o caminho que adotará nas eleições deste ano. Cheguei a telefonar para o deputado estadual Carlos Pimenta (PDT) e este informou que naquele instante o partido estava reunido e até o início da noite divulgariam o resultado. A exemplo de outras agremiações, a preocupação também é com a coligação na proporcional para salvar o mandato dos atuais parlamentares.  
  
Gabriel Guimarães (PT)
O deputado federal Gabriel Guimarães (PT), que havia anunciado que não mais enfrentaria as urnas como candidato, inclusive tendo lançado o padrasto, Virgílio Guimarães, como candidato a deputado estadual, voltou atrás na decisão. Aceitou ser o primeiro suplente ao senado da ex-presidente Dilma Rousseff. Vale lembrar que Gabriel é citado em um dos inquéritos que investiga o governador Fernando Pimentel (PT). A PGR apontou indícios de que a J&F repassou R$ 3,6 milhões a Pimentel por meio do escritório de advocacia de Gabriel Guimarães.  
  
Futurologia
Neste momento, fazer qualquer previsão do que possa acontecer com o PSB de Marcio Lacerda seria um exercício de futurologia. Talvez quando você estiver lendo, já tenha sido divulgada uma decisão definitiva da judicialização da convenção. O certo é que, no caso de ser impedido de disputar o governo de Minas, não está descartada a possibilidade de aceitar disputar uma vaga no Senado na chapa de Rodrigo Pacheco (DEM), ou de apoiar a eleição do candidato ao governo Anastasia.

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