PDT e a sucessão

22/02/2018 às 06:10.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:30

O que poucos eleitores estão percebendo é que os partidos de esquerda já tem como certo a impossibilidade de Lula (PT) ser candidato a presidência da República. Apesar de negar a existência de um segundo plano, preparam terreno para Ciro Gomes (PDT), que durante oito anos foi ministro de Lula é o que restou para disputar de igual para igual com os candidatos de centro e da direita. A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, iniciou esta semana as articulações para unir o seu partido, PC do B, PSB, PSOL e PDT. O chute inicial foi o lançamento de manifesto que servirá como base programática para os chamados partidos de esquerda. Aliás, Gomes que ser o candidato do grupo, mas tem a preocupação de não carregar consigo o desgaste. O compromisso é que se vencer todos estarão novamente pendurados na árvore do poder.
 
Rede
A decisão da ex-senadora Marina Silva (Rede) de só aparecer em período eleitoral, e em nenhum momento se envolver nas questões cruciais do país, poderá resultar num tiro de misericórdia em suas pretensões de disputar novamente a presidência da República. É que esta semana os deputados federais Alessandro Malon (RJ e Aliel Machado (PR), deixam o Rede para filiar no PSB, ficando apenas Miro Teixeira (RJ), João Derly (RS) e o senador Rondolfe Rodrigues (AP). Com isso o partido da pré-candidata não terá o número mínimo de cinco representantes para a participação nos debates eleitorais na TV. Resumindo, o partido que surgiu com grande expectativa, até hoje não decolou.
 
Tábua de salvação
Em tempo, os tucanos de Minas Gerais perceberam que a embarcação estava afundando com a decisão do senador Aécio Neves de impor a candidatura do deputado federal Rodrigo Pacheco (MDB) ao Governo de Minas. A movimentação resultou na aproximação do também pré-candidato, Dinis Pinheiro (PP) a Márcio Lacerda (PSB) e, o desenho era de que os partidos aliados do PSDB também deixariam o barco. Nesta semana a bancada tucana na Câmara Federal chegou a conclusão que a única candidatura capaz de reverter o quadro é a do senador Antônio Anastásia. Para tentar modificar a situação, marcaram para esta segunda-feira (26) reunião com os deputados estaduais para discutir o assunto. Querem incluir na discussão o PP, PSB e o DEM.
 
Podemos
O prefeito de Betim, empresário Vitório Medioli (ex-PHS), na terça-feira (20), colocou fim as especulações de que poderia disputar o Governo de Minas, ou abraçar de pronto uma das candidaturas colocadas. Em cerimônia no gabinete do senador paranaense Alvaro Dias, que é pré-candidato a presidência da República, ele assinou ficha de filiação no Podemos, com o compromisso de assumir a presidência da agremiação no Estado e coordenar a campanha de Alvaro.
 
Aécio Neves
A comissão de Constituição de Justiça e Cidadania do Senado começou ontem (21), a analisar o relatório do projeto de Lei que inclui municípios de Minas e Espírito Santo na área da Sudene. O senador Aécio Neves é o relator da matéria e já adiantou que seu parecer será favorável à inclusão. Vale lembrar que em Minas, os vales do Mucuri e Rio Doce serão os mais beneficiados.

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