Novela Josué

25/07/2018 às 07:00.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:35

Muitos leitores devem estar sem entender os motivos para tanta polêmica em torno da disputa do nome de Josué Gomes (PR), presidente do Grupo Coteminas, para ser o candidato a vice-presidente na chapa de Geraldo Alkimim (PSDB) ou a vice-governador na chapa de Fernando Pimentel (PT). O empresário fez a leitura correta da situação, quando disse que, eleitoralmente, pouco acrescentaria em termo de votos. No caso da disputa presidencial, o nome de Josué é capaz de unir os partidos do chamado centrão. Na disputa pelo governo do Estado, poderia dar um pouco de credibilidade à chapa encabeçada pelo atual governador. Mas é fato de que ele não tem muita intimidade e convivência com o eleitorado.
 
Cargo de composição
É preciso entender que a escolha do vice leva em consideração o que o nome pode acrescentar em termo de composição. Geralmente serve para unir um grupo em torno da candidatura majoritária ou melhorar a situação do candidato em determinadas regiões. Temos como exemplo Minas, onde o candidato ao governo Antonio Anastasia escolheu como vice o deputado federal Marcos Montes para fortalecer a campanha no Triângulo Mineiro, onde o parlamentar, de Uberaba, é bem avaliado pelo eleitor. Já Josué é um nome leve, sem atrito com qualquer corrente política.
 
Josué e Lula
As dúvidas no Centrão em torno do nome do empresário Josué Gomes (PR) para ser o vice de Geraldo Alkimin deve-se principalmente à ligação estreita que ele e a família têm com o ex- presidente Lula (PT), amizade que começou com o pai, ex-vice-presidente José Alencar.
 
Convenção do PTB
O PTB de Minas foi a primeira agremiação, entre as médias e grandes, a definir sua situação. A convenção aconteceu na última segunda-feira, na sede do partido, em Belo Horizonte. Ficou definido que o partido caminhará com o senador Antonio Anastasia na disputa pelo governo de Minas, mas na proporcional (coligação deputados) a coligação vai com o PMN, que também apoiará Anastasia na majoritária.
 
Carga tributária
Independentemente de quem for eleito governador de Minas, o certo é que ao menos nos três primeiros anos (de 2019 a 2021) não haverá possibilidade de diminuir a carga tributária no Estado, hoje uma das maiores do país. A este respeito, o tucano Antonio Anastasia informou que no caso ser de eleito não pretende aumentar a carga tributária em Minas, mas também, num primeiro momento, não tem como reduzi-la. O discurso é seguido por todos os concorrentes.
 
Jarbas candidato
O servidor da Receita Federal Jarbas Pimenta, que por diversas vezes submeteu seu nome às urnas, informou à coluna que neste ano volta novamente a participar da disputa. Será candidato a deputado federal pelo Solidariedade.
 
Rodrigo Pacheco
A expectativa é de que de hoje até amanhã o pré-candidato ao governo de Minas Rodrigo Pacheco (DEM) defina com quais partidos caminhará na eleição. 

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