Pelo andar da carruagem o governador Fernando Pimentel deixará o Governo de Minas, no final do próximo ano, se não for reeleito, sem conseguir cumprir com a Lei de Responsabilidade Fiscal no que diz respeito ao repasse para a Saúde. Segundo a direção do COSEMS/MG ( Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais), o Governo está devendo R$ 6 bilhões para os municípios mineiros só na área da Saúde. Esse valor inclui os repasses para os municípios, associações, e entidades filantrópicas como Santas Casas, por exemplo. Para Montes Claros, a dívida é de R$ 60,3 milhões, Janaúba R$ 14,2 milhões, Monte Azul R$ 3,6 milhões, Catuti R$ 1,5 milhão, Mato Verde, R$ 1,4 milhão e Mamonas R$ 904 mil. Essa dívida é de 2015.
Transporte escolar
Outra informação que chega à coluna é sobre a divida do Governo do Estado com o Norte de Minas em relação ao transporte escolar, que é de R$ 2,3 milhões. Deste total, só com Montes Claros a dívida é de R$ 1,1 milhão. A dívida corresponde aos anos de 2016 e 2017. Em recente visita a Montes Claros, o governador Fernando Pimentel garantiu quitar tudo até dezembro, o que não acreditamos.
Sucessão em Minas
O prefeito de Betim, Vittorio Medioli (PHS), que havia colocado o seu nome na disputa pelo Governo de Minas em 2018, desistiu de vez da empreitada. A única decisão tomada é de que deixará o PHS e que deve acompanhar o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) se o nome escolhido for do seu secretário de Finanças Fuad Noman.
Automóvel Clube
De protagonista da história de Montes Claros ao fim melancólico e duvidoso. Este é o retrato do Automóvel Clube que, pelo visto perdeu sua majestade para virar objeto de especulação e desconfianças. É fato que os atuais diretores querem a todo custo colocar o prédio a venda. Para tal objetivo em curto espaço de tempo transformou 1.080 sócios (donos) em apenas 75. A primeira redução foi em junho de 2016, quando o número foi reduzido para 565 e recentemente 75. Depois da eliminação agora estão marcando assembleia para deliberar sobre a venda do clube, alegando que não tem como bancar os custos. Já tem gente querendo questionar o assunto judicialmente.