A informação da inclusão de novos municípios na área de atuação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas e, consequentemente, na área do Idene, até parece um fato a ser comemorado. Entretanto, quem conhece a realidade do órgão sabe que não representa nenhum benefício para as cidades contempladas. É fato que a Sedinor foi criada em governo anterior, apenas como objeto de satisfação política, não tendo orçamento sequer pra comprar um prego. Historicamente, todas suas ações dependeram de recursos do governo federal. Aliás, apesar de ser uma secretaria exclusiva da região, por aqui a presença do secretário Epaminondas Pires de Miranda é uma novidade, se não motivo de comemoração.
Candidato ao Senado
Em conversa com este jornalista na manhã de quarta-feira, o também jornalista Carlos Viana, apresentador do MG na Record Minas e o Plantão da Cidade na Rádio Itatiaia, informou à coluna que será candidato ao Senado nas eleições do próximo ano. Indagado se seria pelo PP, pelo laço de amizade com o ex-deputado Dinis Pinheiro (PP), ele comentou que ainda não decidiu.
Governo e MP
O Tribunal de Contas do Estado alertou o Governo de Minas do risco de terminar o ano descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece os limites para gasto com pessoal no orçamento. A novidade é que o mesmo alerta foi feito ao Ministério Público do Estado, também por exceder o percentual na despesa com folha de pagamento.
Capitão Enéas
Apesar de ser baixo valor (R$ 2 mil), vale o registro de que o Tribunal de Contas do Estado multou 13 prefeituras mineiras por descumprirem o prazo determinado em lei para enviar ao órgão o relatório resumido de execução orçamentária (RREO) e o comparativo das metas bimestrais de arrecadação relativa a 30 de abril deste ano. Do Norte de Minas, a única cidade penalizada foi Capitão Enéas.
Polícia Federal
Fonte da Polícia Federal informou à coluna que o normal nas constantes explosões de caixa eletrônico no Norte de Minas era que a delegacia em Montes Claros realizasse a perícia de praxe, até como forma de facilitar as investigações. Acontece que a instituição nem tem participado diretamente dos ocorridos pelo fato de não contar com equipe de peritos. Isto sem contar que o número de delegados e agentes é infinitamente aquém das necessidades. Sempre quando necessita de aprofundar em investigações é solicitado reforço.
Processo da Codevasf
Em uma das colunas divulgamos com exclusividade que a Polícia Federal estava investigando a suspeita do sumiço de várias bombas na superintendência da Codevasf em Minas entre 2009 e 2010. Por questão de justiça, levamos ao conhecimento do leitor que a PF deu por encerradas as investigações. Foi encaminhada correspondência ao órgão informando que o processo havia sido arquivado, por falta de evidências.