Corda no pescoço

17/08/2017 às 00:59.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:07

Tenho recebido de leitores vários questionamento em relação ao fato do Congresso Nacional ter priorizado a votação da reforma política. Para responder fielmente seria necessário elencar uma série de razões. Entretanto, os dois pontos a considerar é o da urgência por parte dos parlamentares de votar a matéria antes de outubro, de forma a valer para as eleições de 2018 e o outro, seria colocar a corda no pescoço do presidente Michel Temer (PMDB), evitando que ele venha vetar algum ponto da reforma. É que se votar primeiro a reforma previdenciária o chefe do executivo ficaria a vontade para interferir no texto final.
 
Copasa
A coluna que foi a primeira e, a única, a acompanhar todas as fases da novela envolvendo a construção de obras de captação de água do Rio Pacuí para abastecer Montes Claros, traz a informação que nesta segunda-feira (14) foi assinada a ordem para o início do serviço. O Consórcio Montes Claros que venceu a licitação já está montando o canteiro de obras e contratando mão de obra. Vale lembrar que serão 56 quilômetros de tubulação do local escolhido no Rio Pacuí até Montes Claros.
 
Emenda impositiva
O fato da procuradoria da prefeitura não ter apresentado os motivos legais para que o prefeito Humberto Souto vetasse as chamadas Emendas Impositivas, todos estão sem entender quais as alegações que apresentará para ingressar na justiça com ação de inconstitucionalidade (Adim). A ameaça é de judicializar tanto a emenda que define critérios para reajuste dos servidores, como a impositiva, cujos vetos foram derrubados pelos vereadores. Aliás, se a emenda impositiva é inconstitucional, como é que foi aprovada e está em pleno vigor no Congresso Nacional?
 
Tratamento desigual
Nesta semana fomos surpreendidos com a publicação da portaria do Ministério da Integração Nacional - 437 de 11 de agosto- na qual a Defesa Civil, libera recursos para atender municípios ricos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Aqui pelas bandas do Norte de Minas, onde está faltando água até para o consumo humano, o Ministério alega não ter recursos.
 
Hospital municipal
Apesar de ainda não contar com toda estrutura necessária para atender a demanda do município, o hospital municipal de Bocaiuva hoje pode ser considerado um exemplo para inclusive o Hospital Alpheu de Quadros, já que pelo menos, conta com o básico. Por aqui, o Alpheu falta atendimento especializado e equipamento básico, a exemplo de um Raio-X. Quem chegar com suspeita de sinusite, fratura, pneumonia, asma, bronquite e outros, não tem como ser diagnosticado, já que falta o aparelho. Lamentável!
 
Intervenção
O deputado estadual Carlos Pimenta (PDT), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, afirmou nesta semana, em Bocaiuva, que se o Governo de Minas não repassar os recursos devidos para a área de saúde dos municípios, ele pedirá intervenção federal na saúde do Estado.

  

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