A diretoria da Amams informou à coluna que já existe no Ministério da Integração Nacional pedido de audiência com o ministro da Integração, Helder Barbalho, para tratar de liberação de recursos para barragens do Norte de Minas –em especial, Jequitaí. Outra queixa que deve ser formalizada é em relação ao papel histórico que órgãos como a Codevasf e o Dnocs vem exercendo. É que, pelo menos, estes órgãos em Minas Gerais não contam com recursos próprios no orçamento para investimento em obras importantes. Quando é colocado no orçamento, encontra dificuldade de liberação. Vivem à custa de receber e repassar recursos oriundos de emendas parlamentares. A expectativa é que pelo menos o que foi colocado no Orçamento para Jequitaí seja liberado sem burocracia.
Varejo administrativo
Tenho tido a preocupação de somente me manifestar em relação à administração em Montes Claros quando de um fato que considero relevante, de repercussão, e que interesse a maior parte da população. Entretanto, um fato que vem chamando a atenção diz respeito ao excesso de postagem da assessoria de imprensa da Prefeitura, para falar de poda de árvores, capinas, limpeza de lotes, reforma da Praça de Esportes, de escolas municipais e outros varejos que qualquer cidade de cinco a dez mil habitantes não teria coragem de postar como obra realizada. Para uma cidade com quase 500 mil habitantes, considerada uma metrópole, com o título de capital de uma região, tais postagens, com direito a vídeos, seriam cômicas se não fossem trágicas. É preciso pensar grande.
Falta de recursos
A falta de implantação de obras estruturais em Montes Claros certamente não é por falta de recursos, já que na prestação de contas feita pela prefeitura na semana passada houve a garantia de que o Executivo tem mais de R$ 100 milhões em caixa –inclusive chegou a anunciar a recuperação de córregos de algumas vias importantes. Se não bastasse, em meio à campanha eleitoral em 2016, o prefeito Humberto Souto dizia que tinha influência em Brasília-DF por ter sido deputado por vários anos e ministro to TCU e que não teria dificuldade em conseguir recursos para a cidade. Aliás, depois de um ano e três meses, não é mais aceitável usar como justificativas administrações anteriores.
Unimontes
O deputado estadual Gil Pereira assumiu a bandeira de defender junto ao Governo do Estado a Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, que hoje passa por sérias dificuldades financeiras. Tal dificuldade será tema de audiência da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia de Minas, ainda este mês, a pedido do deputado. A Unimontes precisa da força política de todas as lideranças da região.
Aroldo Tourinho
O vereador por Montes Claros Idelfonso da Saúde conseguiu na última quarta-feira, em Brasília, que deputados destinassem R$ 200 mil para serem aplicados no hospital Aroldo Tourinho. A este respeito entendemos que a população tem o direito de saber de fato sobre a vida financeiras dos hospitais da cidade que recebem recursos públicos.