Muita gente conhecida se reuniu no Ibituruna Center, na noite da última quinta-feira para assistir ao filme “As Sufragistas”, de 2015, uma ação da deputada federal Raquel Muniz (PSD), como presidente da Comissão de Cultura da Câmara e procuradora da Secretaria da Mulher da Câmara, em parceria com a Motion Pictures.
O público acompanhou a trajetória de Maud Watts, operária de uma lavanderia londrina que perde casa, marido e filho ao juntar-se ao movimento que lutava pelo voto feminino na década de 1910. No fim do filme, a maior surpresa é provocada pelas datas nas quais diversos países permitiram que suas cidadãs votassem: Inglaterra, 1928; Brasil, 1932; França, 1944; Suíça, 1971 – para citar alguns exemplos.
Para a deputada federal Raquel Muniz, a ideia é celebrar os 100 anos do direito da mulher ao voto.
“É uma forma de resgatarmos a história e de fortalecermos para uma luta que estamos travando agora no parlamento, tanto Câmara como Senado. Nós, da bancada feminina, estamos lutando para ampliar a participação das mulheres”, disse a deputada.
Quem marcou presença foi o professor Elpídio Rocha, coordenador do curso de jornalismo da Funorte que fez o seguinte comentário:
“O filme é extremamente interessante. Ele recupera um momento histórico da luta das mulheres inglesas pelo direito ao voto. E essa questão do direito ao voto é, na realidade, uma metáfora para você trabalhar toda a questão de opressão. No momento em que a gente vive de tantas pressões, perseguições, tantos partidarismos exagerados, esse filme ganhou uma relevância muito maior. É um filme extremamente feminino, dirigido por uma mulher, escrito por uma mulher e as mulheres obviamente são as personagens mais importantes. Os homens aparecem com muito pouco destaque, porque efetivamente eles fazem papel de antagonistas”, diz o professor.
Também vimos por lá estudantes, empresárias, jornalistas, donas de casa e profissionais liberais como Heleni Antônia.
“Filme sensacional, que mostra como foi um pouco dessa luta, a força das mulheres que foi e continua sendo grande e inspiradora até os dias de hoje. Confesso que chorei em vários momentos”, disse Heleni.