Já está passando da hora de se pensar em alternativas para a expansão da comercialização da banana e outras frutas produzidas no Norte de Minas. E uma alternativa, é, sem dúvida, o transporte aéreo, que pode levar a produção da região a outros mercados, como o europeu. No Médio São Francisco, em território baiano e pernambucano, já é grande o movimento dos aviões de carga levantando voo rumo aos países europeus e outras direções, levando produtos como a manga, o melão e outras frutas produzidas com sucesso às margens do Velho Chico.
Hoje, além da banana, o Norte de Minas começa a diversificar a sua produção de frutas, como é o caso do caju, cuja castanha e a própria fruta já chegam a mercados como o belo-horizontino, saindo de Porteirinha. A produção destas e outras frutas podem fazer pensar, quem sabe, em voos de carga internacional para levar a banana e outras frutas produzidas no Norte de Minas para fora do país.
Não custa nada sonhar neste sentido. Quem sabe, ao lado do desenvolvimento das técnicas de manejo, a banana norte-mineira não alce voos mais altos em busca de novos mercados? Sem desprezar o interno, substituindo os caminhões que percorrem longas BRs rumo a mercados como o do Rio de Janeiro, por exemplo.
Como terceiro maior produtor de banana do país, Minas merece transformar o negócio em atividade lucrativa também fora das próprias divisas. Por isso os bananicultores do Norte do Estado fazem muito bem ao saírem em busca de estratégias para controlar a maturação da fruta e embarcá-la para Estados Unidos, Europa etc. Certamente, com o desenvolvimento de tecnologias certos entraves serão superados para tornar o negócio seguro e mais lucrativo.