O crescimento e o desenvolvimento de um município passam pelo trabalho e dedicação dos servidores públicos, que diariamente exercem importante papel em áreas como a saúde e a educação. Valorizar os professores, por exemplo, que representam a maior parcela dos servidores nos municípios, é crucial para garantir um ensino de qualidade. Da mesma forma, devem ser valorizados os servidores que atendem nos hospitais e postos de saúde, salvando vidas diariamente, além dos homens que atuam nos serviços de limpeza e na guarda municipal e tantos outros. Uma cidade, portanto, não “caminha” sem o trabalho dos servidores.
Nesse contexto, um diálogo entre a gestão municipal e o funcionalismo é imprescindível para que haja um acordo sobre questões salariais e condições de trabalho que atendam a categoria e estejam dentro das possibilidades financeiras dos municípios. Em Montes Claros, no entanto, segundo denúncia de representantes do sindicato dos servidores municipais, a prefeitura se recusa a receber e ouvir os trabalhadores, que clamam por reajustes salariais e não são atendidos.
A denúncia revela total retrocesso da gestão municipal que, ao não estar aberta a um diálogo, corre risco de gerar ainda mais insatisfação entre os servidores, que ameaçam paralisar as atividades como forma de pressionar o poder público para uma solução. As aulas podem ser interrompidas até que as reivindicações sejam acatadas, causando transtornos para os alunos. Prejuízos esses que não precisariam existir se a prefeitura ao menos abrisse as portas para o diálogo. Sem ele, nada acontece.