O NORTE parabeniza Montes Claros pelos seus 160 anos de história, seus personagens, de ontem e de hoje, que a escrevem. São anos e nomes que merecem ser comemorados porque guardam feitos extraordinários. Como o de um cidadão que na segunda metade do século passado, longe de ser apenas um visionário, semeou a semente que germinaria a Expomontes.
O nome dele, Ademar Dias de Figueiredo, ou Nozinho Figueiredo, que realizou, sozinho, a primeira exposição pecuária de Montes Claros num esforço hercúleo - que o distingue e com devidos méritos.
Reclamam que neste aniversário Montes Claros não tem muito o que comemorar, dado que as passagens municipais são sempre marcadas por inaugurações de obras que garantam mais qualidade de vida a todos nós. Neste ano elas não aconteceram, abrindo um precedente desconfortável na história.
Bem, já que tratamos de história nestes parágrafos, há um presente que nos foi dado, ontem, e que cobre essa lacuna deixada pelos gestores: a inauguração da nova sede do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
Localizada na parte velha da cidade, próximo ao Corredor Cultural, a nova sede é um fôlego novo que o instituto ganha para manter o ofício de ser o guardião dos nossos feitos montes-clarenses, tornando-os acessíveis a toda a população através de obras singulares e de incipientes instrumentos que ajudam a narrar o progresso que acompanharam nossas já envelhecidas quadras.
Um presente e tanto para renovarmos nossa memória.