Mais um perigo

15/09/2017 às 00:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:34

Trazemos na página 4 mais uma má notícia para os montes-clarenses: um assustador aumento dos casos de leishmaniose na cidade, o que pode ser explicado pelo maior número de cães e gatos, principalmente aqueles que andam soltos pelas ruas.

Talvez como sinal dos tempos, cada vez mais pessoas querem ter um bicho em casa, e nem todo mundo adota os devidos cuidados para que o animal viva de forma saudável. O resultado é que até o próprio dono pode se tornar vítima de uma doença transmitida pelo cachorro ou gato de estimação.

O Ministério da Saúde recomenda que numa cidade o número de animais corresponda a no máximo 10% do total de habitantes. Mas estima-se que Montes Claros tenha 60 mil, ou seja, 20 mil além do limite preconizado. Daí a necessidade de se prevenir a leishmaniose, por ser de alto risco para a população.

Afinal, foi registrado um aumento preocupante dos casos da doença neste ano. Os 173 registros já feitos pelo Ambulatório de Leishmaniose do Hospital Universitário são maiores do que o total no ano passado, quando 163 pessoas foram infectadas. Portanto, é hora de ligar o alarme. Por isso, será realizada hoje na Praça Doutor Carlos Versiani uma ação de conscientização sobre o problema, encerrando a Semana de Combate à Leishmaniose.

Aqui tem chamado atenção dos médicos o alto número de pessoas com doença. Dos casos registrados neste ano, 142 casos foram relacionados à leishmaniose do tipo visceral, que afeta vários órgãos, principalmente o fígado, e 31 tegumentar, conhecida por “ferida brava”, essa mais comum na zona rural. Todo cuidado é pouco!

Na cidade foi registrado um aumento preocupante dos casos de leishmaniose neste ano
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