Ilegal e imoral

24/10/2017 às 01:30.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:21

É comum encontrarmos, no Brasil, pessoas querendo levar vantagem em tudo, sem considerarem se o que praticam é legal ou não. E, infelizmente, a exemplo do que ocorre em outras praças, também em nossa cidade vem ocorrendo a prática ilegal da venda de vale-transporte, uma forma de se conseguir levantar alguns trocados a mais. E como não há fiscalização, o negócio prospera.

Quem quiser ver para crer pode dar um pulo no ponto de ônibus na Praça Doutor Carlos Versiani, onde a venda dos tíquetes ocorre livremente. O valor da passagem é R$ 2,85, mas por ali ela pode ser encontrada com facilidade por R$ 2,50, ou seja, R$ 0,35 a menos. Pelo menos duas dezenas de homens e mulheres ficam a postos para vender os bilhetes, em plena luz do dia. 

Como se sabe, o vale-transporte é oferecido pela empresa ao funcionário, que tem 6% do valor descontado do contracheque. Mas vendê-lo para terceiros caracteriza estelionato e quem compra pode responder pelo crime de receptação. Portanto, é bom pensar duas vezes antes de decidir economizar por “vias tortas”. 

Mas o fato é que a venda do vale-transporte é feita sem qualquer impedimento durante o dia e até mesmo trocadores lidam com a coisa sem a menor parcimônia. E a presença da Polícia Militar não intimida ninguém. Afinal, esse comércio virou uma coisa tão “normal” que já invadiu até mesmo a internet, onde são oferecidos ainda o meio-passe estudantil e até as vantagens do cartão de gratuidade de deficientes físicos e idosos. Com a palavra as autoridades ligadas ao setor. 

Também em nossa cidade vem prosperando a prática ilegal da venda de vale-transporte
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