Falta diálogo

01/12/2017 às 01:07.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:58

Um bom gestor precisa, antes de tudo, tomar decisões que corroborem com os interesses da população e respeitem aquilo que foi acordado em contratos em vigor, mesmo que não concorde com uma ou outra situação. 

Na edição desta sexta-feira (1º)  trazemos a informação de que o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Cisrun – Samu Macro Norte) foi à Justiça cobrar uma dívida de quase meio milhão de reais da Prefeitura de Montes Claros. Esse montante teria deixado de ser repassado pelo município assim que a atual gestão iniciou os trabalhos no Executivo. O volume de recursos deveria ser, segundo o consórcio, cerca do dobro do que realmente foi depositado. 

A atitude é um desrespeito ao consórcio, que possuiu outras 85 prefeituras colegiadas e que cuida de um serviço tão essencial para a população. Afinal, todos têm as suas obrigações e não podem sair decidindo unilateralmente o quanto vão repassar. 

Se o atual prefeito não concorda com os valores que estão sendo devidos ou se não têm condições de pagar mais, o mais correto é propor uma readequação ou alguma outra solução para o impasse. Reduzir a cota unilateralmente gera mais conflitos do que soluções.

Infelizmente, o leitor não saberá ainda o que levou a prefeitura a reduzir o repasse, já que ninguém se dispôs a se posicionar sobre o assunto à reportagem de O NORTE. A procura pelo diálogo e pelo esclarecimento, com algumas exceções, nunca foi a marca da atual gestão, e esses são mais alguns exemplos disso. 

Todos têm as suas obrigações e não podem sair decidindo unilateralmente o quanto vão repassar
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