Chega de violência

15/03/2018 às 00:43.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:52

A violência continua, cresce, intensifica-se nas cidades do interior, antes tão sossegadas, chega às escolas. Ao Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Manoel Caribé Filho, no bairro São Judas, em Montes Claros, que teve suas aulas suspensas por medo de ataques, da disputa do tráfico de drogas.

Cerca de 150 alunos estão sem aulas. Pais e funcionários querem a transferência da escola para outro lugar menos violento. O Cemei está localizado no São Judas, um dos maiores bairros da cidade, no entroncamento de diversas regiões, onde há vários pontos de venda de droga.

Denunciam que são ameaçados por traficantes, têm carros danificados, roubados. Sentem-se inseguros. Triste realidade a de Montes Claros, de Minas, do Brasil, que assiste ao narcotráfico movimentar R$ 15,5 bilhões por ano e a violência só aumentar.

Pior de tudo é que nada melhora. Faltam programas para conter, reduzir a criminalidade e suas consequências, como o caso do Cemei, do bairro São Judas, de alunos sem aula, de pais e funcionários com medo.

Será que vamos ter que conviver com essa insegurança para sempre? Vendo aumentar a violência a cada dia? Os governantes, junto com a sociedade, entidades civis, têm que tomar uma atitude, buscar soluções. O país precisa se unir para dar um basta a tudo isso.

Há de se ter uma saída para a violência crescente. Evitar que meninos e meninas fiquem sem estudar, que a população tenha medo de circular livremente pelas ruas da cidade. Não dá mais para continuar desse jeito.

Pior de tudo é que nada melhora. Faltam programas para conter reduzir a criminalidade e suas consequências
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