A qualquer custo

25/08/2017 às 00:34.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:15

Parece que um verdadeiro saco de maldades foi aberto contra a educação na em Montes Claros, onde servidores municipais seguem denunciando que estão custeando diversas atividades nas escolas. Tudo por falta de recursos que deveriam ser destinados pela prefeitura. É impressionante a que ponto chegou a coisa. Para não parar as atividades, professores têm custeado até conserto de portões.

Vigias foram demitidos em janeiro e até hoje as escolas estão desprotegidas. “Além do medo e da insegurança, pagamos para trabalhar”, chegou a desabafar uma servidora. O diretor administrativo da Secretaria Municipal, Valduir Rosa, alega mudança de 90% dos diretores e, com isso, teve que fazer a transição do caixa escolar. O que pode explicar, mas não justifica. Afinal, essa transição não era prevista? É normal que isso esteja travando um setor primordial como a educação passados oito meses da atual administração?

Outra questão polêmica é a da merenda escolar. Um comunicado alerta diretores e servidores para a proibição de que o corpo docente se alimente na escola com a merenda escolar. Ocorre, no entanto que, além de ganharem pouco, muitos professores têm dupla jornada de trabalho e, por isso, o lanche servido nas escolas é a única opção. A alegação do município é de que o recurso federal é somente para os alunos. No entanto, todos sabem que o dinheiro da União não custeia toda a merenda e todas as cidades do país complementam o recurso. E esse aporte municipal não possui proibição.

A situação soa mais como mais uma medida de contenção de gastos a qualquer custo. E esse “custo” será pago pelos professores.

Tudo indica que um verdadeiro saco de maldades foi aberto contra a educação na em Montes Claros

  

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