Símbolo das emoções humanas em geral, o coração é o primeiro órgão a se formar no corpo humano. Ele é uma máquina que tem função de bombear o nosso sangue, fazer com que ele circule por todo o corpo através dos vasos sanguíneos, levando oxigênio, que é essencial para o funcionamento do metabolismo.
É ele também quem leva oxigênio até o cérebro. Apesar da importância vital, esse órgão não recebe os cuidados que deveria e acaba por gerar milhões de óbitos por todo o mundo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), uma pessoa morre a cada dois minutos no Brasil por conta de doenças do coração. São 350 mil mortes a cada ano causadas por problemas cardiovasculares. Temos uma das mais altas taxas mundiais de mortalidade relacionadas ao coração. Estima-se que em 2040, o Brasil será o campeão mundial em mortalidade cardiovascular.
No mundo, são mais de 17,5 milhões de mortes por ano de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Neste dia 14 de agosto, Dia Nacional do Cardiologista, buscamos refletir sobre a importância do trabalho desse profissional, além de alertar a população sobre os cuidados que devemos ter com a saúde do coração.
Entre os principais problemas cardiovasculares estão o infarto, AVC e a insuficiência cardíaca. Diversos são os fatores que proporcionam doenças no coração, dentre eles a predisposição genética tem uma grande porcentagem no aparecimento desses problemas. Para quem tem histórico familiar o sinal vermelho deve estar sempre sob alerta.
Os maus hábitos de vida também aparecem como provocadores destas doenças. Alimentação não balanceada, rica em gordura saturada, aliada ao sedentarismo, ao sobrepeso, à hipertensão, ao diabetes e ao tabagismo, por exemplo, são fatores que aumentam consideravelmente o risco de um indivíduo ter um problema cardíaco no futuro.
Engana-se quem pensa que problemas cardiovasculares estão relacionados à população idosa. Estudo recente do Hospital do Coração (HCor), de São Paulo, apontou que jovens entre 20 e 40 anos estão tendo mais problemas cardiovasculares, como infartos.
Os casos nesta faixa etária já representam, em média, 12% do total de registros. Há dez anos, esse número não passava de 6%. As razões, são estresse associado ao fumo e a outros fatores de risco, como peso acima do ideal.
Cuidar do coração é um papel de todos nós, pacientes, médicos e governos. Fazer a nossa parte como manter uma dieta saudável, fazer exercícios físicos, parar de fumar e fazer exames regulares são indispensáveis para que o coração possa bater com saúde o maior tempo possível.