Expira na sexta-feira, 6, o prazo para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) remeter à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito a transferência dos sigilos telefônicos do empresário-presidiário Joesley Batista e de outros envolvidos no escândalos da JBS: o ex-procurador da Lava Jato Marcelo Miller, o advogado e delator Francisco de Assis e Silva e do ex-braço direito de Joesley, Ricardo Saud. De acordo com os ofícios encaminhados pelo presidente da CPMI, Ataídes Oliveira (PSDB-TO), as operadoras terão que informar todos os dados “do período entre 1° de janeiro de 2015 e 26 de setembro de 2017”.
Aparelho funcional
A CPMI solicitou a quebra do sigilo telefônico do aparelho funcional utilizado por Marcelo Miller enquanto despachava na Procuradoria-Geral da República.
Sigilo bancário
A comissão também espera receber, ainda nessa semana, da Microsoft e do Banco Central, a transferência do sigilo bancário e dos e-mails enviados e recebidos no endereço eletrônico marcellomiller@hotmail.com.
Pós-pressão
Depois da pressão do Ministério Público Federal, os honorários advocatícios pagos a servidores federais passaram, enfim, a ser divulgados no portal da Transparência do Governo Federal.
Desatualizados
Até o momento, no entanto, só estão disponíveis dados a partir de abril deste ano.
Indignação irônica
O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) ficou indignado com a divulgação de um falso áudio, atribuído a ele, em defesa da intervenção militar. “Na próxima campanha eleitoral vai levar a melhor quem souber desmentir boatos e não expor idéias”, pontua o senador antes de ironizar: “Minha maior surpresa foi receber parabéns por defender a ditadura militar”.
Fila partidária
Dos 68 partidos em formação no Brasil, dois aguardam julgamento do TSE: o Igualdade e o Muda Brasil. Este criado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no escândalo do mensalão.
Grita
O deputado petista Paulo Pimenta (RS) afirma que não são coincidências e “sim evidências de que há um rearranjo dentro do Poder Judiciário contra Lula”.
Lástima
Em carta aos militantes, o instituto tucano Teotônio Vilela classifica como “lástima” a liderança do ex-presidente Lula nas pesquisas.
Revoga reforma
As centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Força Sindical, Nova Central e CSB) agendaram para o dia 10 de novembro paralisação nacional contra o que chamam de “retrocessos do governo golpista”. Antes, no dia 8, os sindicalistas vão entregar a parlamentares o abaixo-assinado que pede a revogação da reforma trabalhista.
Vai ter luta
De acordo com o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, as centrais pretendem repetir o movimento do dia 28 de abril. “Vai ter luta e o movimento sindical não ficará parado diante de tantos ataques”, afirma.