Coaching aplicado a vendas

Lucas Diegues, diretor executivo da WA Marketing
Hoje em Dia - Belo Horizonte
24/08/2017 às 00:07.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:14

Não é de hoje que o coaching se tornou uma metodologia indispensável para profissionais que querem atingir um melhor desempenho.

Derivada da palavra inglesa coach, o termo se tornou conhecido na Universidade de Oxford, na Inglaterra, em 1830, quando ainda era designado para aludir à prática de mentorado entre professores e alunos.

De lá para cá, o termo ganhou popularidade. Não apenas porque faz jus à relação entre dois indivíduos que estão em processo de desenvolvimento, mas por ser uma ferramenta capaz de otimizar forças e competências individuais, tornando-as perfeitamente ajustáveis à necessidade performática que o mercado contemporâneo exige.

Atualmente, as empresas já conseguem entender que, diferentemente da visão mecanicista das últimas décadas, valores humanísticos como felicidade, bem-estar e propósito já fazem parte do rol de aspectos considerados “molas propulsoras” para o alto rendimento.

E, neste contexto, o coaching figura como combustível que confere contorno a estes elementos, tornando-os unos.

Afinal, de que adiantaria uma metodologia altamente humana, voltada à transcendência das pessoas, se o próprio meio corporativo não estivesse preparado para recebê-la?

Com a mudança da mentalidade ocidental, derivada, principalmente, da influência da globalização, já é possível falar que o coaching está para o ambiente corporativo e vice-versa.

Isto é, para bons resultados, em especial, os relacionados a vendas, os profissionais precisam estar agrupados em torno de um objetivo maior e que provêm de dentro de si mesmos.

De acordo com estudos da International Coach Federation (ICF), 25% dos resultados são advindos da fusão unicidade versus performance, bem como 70% dos fechamentos de novos contratos com clientes potenciais.

Não restam dúvidas, portanto, que estimular o verdadeiro potencial de cada vendedor é a medida-chave para que, no fim do mês, as metas sejam alcançadas e todos estejam, verdadeiramente, felizes. E o melhor de tudo: não é necessário ser coach graduado para implementar algumas técnicas desta metodologia no dia a dia organizacional.

Para isso, o primeiro passo rumo à excelência é o estabelecimento de objetivos claros e unificados. Líderes que querem alavancar resultados precisam reforçar, rotineiramente, as metas de cada liderado de forma que exista sinergia entre as partes: colaborador e organização caminhando juntos em direção à realização de um mesmo sonho.

Capacitar os vendedores que performam melhor, assim como os que possuem rendimento abaixo do esperado, é fundamental para alcançar resultados promissores. Esta medida, além de conferir sentimento de totalidade à psicologia organizacional, também suscita o equilíbrio entre as polaridades destoantes, gerando motivação contínua e, consequentemente, maior produtividade.

Também é primordial pontuar os pontos fortes de cada integrante da equipe e, sobretudo, por meio do feedback, oferecer devolutivas norteadoras sobre o que deve ser melhorado. Quanto mais se alinha o indivíduo em direção ao autoconhecimento, ele terá mais capacidade de utilizar habilidades até então “desconhecidas”.
Em outras palavras, clarear pontos fortes é o fator-chave para desenvolver colaboradores habilidosos e comprometidos. Então, por que não começar hoje mesmo?

De que adiantaria uma metodologia altamente humana, voltada à transcendência das pessoas, se o próprio meio corporativo não estivesse preparado para recebê-la?
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