Ponderações de Juvenal

25/04/2018 às 00:01.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:30

Neste livro, em que o ilustre acadêmico Juvenal Caldeira Durães envereda na busca da justiça, da justiça justa e perfeita, já o faz com um nome consagrado na galeria dos imortais da Academia Montes-Clarense de Letras e do egrégio Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, produzindo um dos livros mais arrebatador da literatura montes-clarense. Não é a primeira obra do autor e nem será a última, pois ele tem ainda muitas “balas na agulha” para outras publicações de futuro, haja vista o seu conhecimento absoluto sobre os temas que afligem a população brasileira.

Não foi por acaso que ele desenvolveu temas como caráter, mocidade, família, educação, saber, cultura, trabalho, religião e tantos outros ao longo de suas narrativas, com total fidelidade aos fatos. Nota-se que, o resultado de suas afirmativas, ainda que não se apresente o rigor e a minuciosidade que fora de desejar, são assertivas importantes no conceito social de uma comunidade carente de homens probos, pois deve acrescentar a indignação do autor com a corrupção reinante neste país. 

Entre lembranças e recordações, o autor posiciona com firmeza no passado para dizer do presente e fazer a história de nossa cidade acontecer. São saudosas reminiscências de um tempo de outrora que agora enriquecem as nossas vidas em conformidade com os adagiários, as parábolas, os provérbios, as trovas e também os versos mais simples de uma poesia silenciosa no encantamento das letras. Disse o autor com a terna saudade de sempre, que: “Passei a minha doce infância no cantinho, naquele lugar que parecia mais um paraíso do que uma bela fazenda”. Assim, o capítulo terceiro, no seu todo, é narrado com sublime afeição o tempo inesquecível de um inocente menino da roça.

Pois bem, a pluralidade de assuntos na escrita de Juvenal é uma constante. Nada escapa de suas brilhantes observações. Da sociedade medieval até o aparecimento da internet, o autor nada se lhe desarvora por desprezo ou por incompetência. Tem uma visão lógica e racional dos problemas que atormentam as pessoas nos tempos atuais e, em função disso, ora ele os narra com doce lirismo, ora levemente impregnado de uma consoladora filosofia e, finalmente, contestando o que deve ser contestado. Na verdade, este livro é um relato fascinante de todos os assuntos que envolvem o cidadão num manto de bondade. O seu livro “Assim eu Penso” é todo cheio de interesse entre os múltiplos aspectos que focaliza. Porque assim também eu penso!

É bem de ser que a obra literária de Juvenal Caldeira Durães haverá de levar conhecimento e entretenimento aos seus pares na insigne Academia e no admirável Instituto Histórico e Geográfico. Parabéns, Juvenal, e muito sucesso.

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