Como enfrentar as transições de carreira?

Astrid Vieira - Consultora e diretora da empresa Leaders HR-Consultants
Hoje em Dia - Belo Horizonte
15/06/2018 às 07:07.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:37

Respire fundo e mãos à obra. Você agora se encontra em um período de transição e precisa trabalhar para conquistar uma nova posição no mercado de trabalho. Quanto mais positiva a sua atitude, melhores serão suas chances. Nesse momento, é importante estabelecer um bom planejamento e seguir algumas dicas que são indispensáveis para este período de mudança de emprego.

Atualmente, o número de desempregados nos três primeiros meses de 2018 no país atingiu 13,7 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com este cenário, são muitos os profissionais que estão insatisfeitos com seus salários e cargos e que, por fim, acabam decidindo por buscar novos rumos. Entretanto, ao deixar de exercer uma atividade em que se tem experiência e conhecimento para se lançar em outras oportunidades, um profissional deve ficar atento ao fato de que isso não acontece de forma rápida e impensada.

Antes da tomada de alguma decisão, o profissional deve entender que a transição de carreira não pode ser vista somente como um método de mudança de emprego, mas também como uma oportunidade de reciclagem, de competências e promoção do autoconhecimento. 

A transição deve ser compreendida como um processo que pode ser provocado por necessidades internas – quando percebemos a necessidade de mudanças práticas em nossa dinâmica cotidiana – ou por demandas externas, quando o ambiente de trabalho apresenta novas percepções e pede por uma revisão das formas de observar e atuar. Ainda que seja impulsionada por uma demissão ou pela procura por novas experiências, a transição de carreira sempre irá abranger movimentação, separação e preparação.

Acredito que o primeiro passo para a transição é a realização de uma revisão e planejamento de carreira, pois assim o profissional terá a oportunidade de avaliar o passado, analisar o presente e planejar o futuro.

Recolocar-se requer preparo, tempo, dedicação e muito esforço. Sendo assim, é preciso que o candidato a novas vagas de emprego, reveja quais são seus conhecimentos, suas habilidades intelectuais e operativas; quais são suas competências para a resolução de problemas; qual é a sua experiência profissional; e o que ele tem para oferecer a uma nova empresa. 

A revisão da trajetória profissional melhora a autoestima e a autoconfiança, que são essenciais para quem deseja repensar a carreira e buscar um novo desafio. Lembro que o ideal é que um profissional redefina com clareza seus objetivos de carreira e atualize o currículo, pois quanto maior a experiência, mais consistente será o seu material curricular. Ainda é necessário que o trabalhador esteja aberto a mudanças geográficas, pois alguns mercados são menos concorridos e podem oferecer excelentes oportunidades. Observo que a recolocação mais assertiva é quando se busca por uma vaga na área de atuação habitual do candidato e de preferência no mesmo segmento. A segunda forma de recolocação mais fácil é quando se busca a mesma área de atuação, porém em outros segmentos.

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