(Arquivo pessoal/Ronaldo Pinheiro)
Quando os animais da fauna silvestre chegam a uma área de soltura selecionada, após serem reabilitados nos Cetas, eles seguem para o viveiro onde permanecem por uma média de 15 dias, recebendo alimentos e água.
Logo depois desse período, o viveiro é parcialmente aberto para que os animais comecem a voltar à natureza.
Conforme a chefe da Diretoria de Fauna do IEF (Dfau), Sônia Cordebelle, atualmente os animais apreendidos são levados aos Cetas de Belo Horizonte, Juiz de Fora, na Zona da Mata, ou Montes Claros, no Norte do Estado.
As demais regiões que não têm essa cobertura vão receber novas unidades em Patos de Minas (Noroeste), Januária (Norte), Gouveia (Jequitinhonha), Divinópolis (Oeste), Uberlândia (Triângulo), Teófilo Otoni (Mucuri), Paracatu (Noroeste) e Governador Valadares (Vale do Rio Doce).
“Dos novos Cetas projetados, o de Patos de Minas está em fase mais adiantada, previsto para ser entregue no mês de setembro”, anuncia Cordebelle.
Os Cetas possuem um projeto padrão, com 1.200 m² de área construída, e têm a finalidade de receber, identificar, marcar, triar, avaliar, recuperar e reabilitar os animais silvestres, além de realizar e subsidiar pesquisas científicas, ensino e extensão.
SAIBA MAIS
Mais capturados
As espécies mais retiradas da natureza e que representam 50% de todas as apreensões são os pássaros trinca-ferro, canário da terra e o baiano. “A média de reabilitação até a soltura é de dois meses. A volta dos animais para a natureza nos obriga a fazer um trabalho rigoroso de pesquisa, e depois de deslocamento para fazer a soltura onde ela deve ocorrer sem nenhum desequilíbrio”, explica Alice Rabelo.
Os animais que chegam ao Cetas e que, após receber os cuidados necessários, não conseguem voltar a viver na natureza são levados para criadores de animais legalizados. O IEF alerta aqueles que criam ilegalmente animais da fauna silvestre para que entreguem nos Cetas de forma espontânea e assim fiquem livres de qualquer punição.