(Vitor Costa)
Esperar um ônibus em Montes Claros tem sido uma situação incômoda para usuários do transporte coletivo. Vários locais estão degradados, expondo passageiros a risco de acidentes e à insegurança, além do sol forte. Outras estruturas não oferecem lugar para sentar.
No Centro, a situação é ainda pior. Pertences da população em situação de rua, como colchões e cobertores, ficam espalhados em pontos de ônibus.
A lista de queixas da doméstica Inês Barbosa, que usa ônibus com frequência, é extensa. “Na Praça Doutor Carlos, os pombos estão tomando conta. Aqui em frente ao Mercado Municipal o ponto fede. Isso é só uma tapera, melhor ficar embaixo de uma árvore. Se andar pela cidade, você encontra pontos caindo nas pessoas”.
A vendedora Erika Virginio diz que não dá para confiar muito na estrutura dos bancos nos pontos, devido ao precário estado de conservação.
“Prefiro ficar de pé esperando o ônibus. É menos arriscado, pois já presenciei um banco quebrando com um rapaz no bairro Regina Perez. Por pouco ele não se machucou”, conta.
O estudante de engenharia Augusto Souza reside no bairro São Judas e relata que o problema no local é a falta de placas que sinalizem os locais de espera pelo lotação.
“Em todo o bairro a situação é a mesma. Alguns pontos estão longe de ser um ponto. É difícil para o motorista do ônibus identificar um local de parada quando não conhece o bairro para qual foi designado”.
A redação de O Norte tentou contato com a assessoria de comunicação da prefeitura para saber o custo para manutenção dos locais e uma posição em relação às queixas dos passageiros, mas não obteve retorno.