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O pico do período seco ainda está longe, mas Montes Claros registra várias queimadas. Já são 27 ocorrências de incêndios florestais registradas desde o início do ano na cidade. E a grande maioria é causada pela ação do homem, segundo o Corpo de Bombeiros.
A última ocorrência foi registrada segunda-feira. Foram deslocadas três guarnições com dez militares cada para combater um incêndio no Parque Estadual da Lapa Grande. As chamas atingiram a comunidade de Palmito e um trecho da estrada para comunidade de São João da Vereda.
A intensa ação de combate às chamas contou com o auxílio de dois brigadistas do parque. O incêndio foi controlado após duas horas e meia de trabalho, sendo necessários 100 litros de água.
O estrago foi dos grandes. A área queimada foi de aproximadamente 15 hectares, segundo os Bombeiro. Há suspeita de que o incêndio tenha sido criminoso.
PICO
Ainda segundo os bombeiros, em 2016 a cidade totalizou 120 incêndios florestais. No entanto, de acordo com o vice-coordenador da ONG Brigada 1, Márcio Prates, ainda não chegamos no auge da época da seca. “O período que costuma ter mais indícios de incêndio é do mês de setembro a dezembro. Com a vegetação seca, devido a pouca chuva as chamas se alastram rapidamente”, disse.
Em Minas, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) iniciaram no mês de junho o preparo para combater os focos de incêndio no período de longa estiagem com uma força tarefa de 288 brigadistas.
Montes Claros possui atualmente 28 brigadistas, profissionais que trabalham na prevenção, monitoramento e combate a incêndios.