Mercado local de aluguel aquecido

Estudantes que chegam para iniciar curso de graduação geram grande procura por imóveis na cidade

Vitor Costa, sob supervisão do editor
Montes Claros
18/01/2018 às 06:14.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:49
 (LEO QUEIROZ)

(LEO QUEIROZ)

O mês de janeiro é marcado pela chegada de vários novos estudantes para estudar nas faculdades de Montes Claros. Uma das consequências disso é o aquecimento do mercado de aluguéis de imóveis. E os estudantes estão procurando opções mais práticas e de baixo custo. Algumas imobiliárias chegam a dobrar as buscas por locações nesta época do ano.

Lucas Mendes saiu da casa dos pais, em Catuti, a 228 km de Montes Claros, para fazer faculdade de engenharia. E para ele, a prioridade foi a localização. “A maior dificuldade por não conhecer a cidade era encontrar um lugar seguro e perto da faculdade, que não fosse muito caro. A busca demorou quase um mês e consegui alugar um apartamento no bairro Planalto”, conta Lucas.

O estudante de psicologia Thiago Souza, em busca de economizar, trocou o apartamento no Centro, onde dividia as despesas com um amigo, por uma quitinete na Vila Guilhermina. O gasto com despesas caiu cerca de 30%. “Troquei por causa do preço mais em conta. No inicio do ano é mais fácil encontrar locais para morar por causa da grande quantidade de oferta”, diz Thiago.

Além dos apartamentos e quitinetes, há a procura também por imóveis nos bairros mais abastados, como afirma o gerente de uma imobiliária Fred Pereira. 

“Há estudantes que preferem casas para dividir os custos com amigos. Hoje é comum três jovens alugarem uma residência no Ibituruna por R$ 1,5 mil”, conta.
 
DIRETO
Com a grande procura, quem tem imóveis para alugar não tem do que reclamar, como é o caso professora Luiza Silva tem dois apartamentos e uma casa alugados. 

“Hoje todos os imóveis estão alugados. No ano passado, um apartamento desocupou porque os jovens se formaram. Demorou duas semanas para encontrar novos inquilinos, com um contrato de um ano. Essa rapidez se deve à facilidade de negociar direto com o dono”, conta. 

Mas essa prática pode render dor de cabeça para ambas as partes. O advogado Marcio Magalhães aconselha fazer um contrato, mesmo em negociações diretas. 

“Os embates ocorrem pela dificuldade em estabelecer com quais despesas do imóvel um ou outro deve arcar. Por isso, para resolver situações inclusive simples, deve ser elaborado um contrato para garantir a maior seguridade, e sempre emitir recibos”, aconselha o advogado.

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