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Vinte e cinco sindicatos da região participam hoje da paralisação nacional, organizada pela unidade Frente Brasil Popular, que reúne várias categorias, organizações e movimentos sociais. Alguns setores do serviço público municipal e estadual não funcionarão. à tarde, haverá manifestação.
Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute-MG), 70% das escolas norte-mineiras vão parar, incluindo as públicas (estaduais e municipais) e particulares. Além das instituições de ensino, o Sindicato dos Servidores Municipais de Montes Claros também vai aderir à paralisação. Com isso, alguns setores da prefeitura não irão funcionar. Já a Câmara de Vereadores funcionará normalmente.
O transporte público também não será afetado em Montes Claros. Segundo a MCTrans “não tem como parar as atividades, especialmente no primeiro dia de Expomontes”.
PROTESTO
O objetivo da greve geral é mobilizar os trabalhadores do campo e da cidade para pontuarem suas insatisfações, principalmente no que tange à retirada de direitos materializados nas propostas das reformas da Previdência, Trabalhista e da Terceirização.
Um dos coordenadores do Sind-Ute-MG, Geraldo Costa, afirma que a classe dos professores será a mais prejudicada.
“A aposentadoria é um direito de todo trabalhador. Trabalhamos para conseguir uma velhice mais tranquila. Já não é fácil um aposentado conseguir manter suas despesas com a atual legislação. Estão querendo acabar com o direito do cidadão”, afirma.
A Frente Norte de Minas, responsável pelo movimento na região, acredita que existem diversas irregularidades na política brasileira, devido o alto índice de denúncias e corrupção envolvendo o dinheiro público – por isso, o movimento reivindica que sejam feitas, agora, as eleições diretas no Brasil.
A concentração da manifestação será às 15h na praça Doutor João Alves (praça do Automóvel Clube). A caminhada será feita até a praça Flamarion Wanderley, onde haverá apresentações culturais e palestras.