Pecuaristas em débito com o IMA

Quase metade dos criadores mineiros de gado, bubalinos, ovinos e equídeos não se recadastraram

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Montes Claros
30/01/2018 às 23:13.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:03
 (IMA / DIVULGAÇÃO)

(IMA / DIVULGAÇÃO)

Pouco mais da metade dos produtores de gado de Minas Gerais realizaram o recadastraram junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) até o mês de dezembro. Dos 340 mil criadores estimados pelo órgão, somente 173 mil atualizaram os dados. Assim, mais de 167 mil fazendeiros estão impedidos de transitar com seus animais dentro e fora do estado. Mas eles ainda poderão procurar o Instituto para regularizar a sua situação.

Quem não se recadastrou está impossibilitado de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento oficial emitido pelo IMA e que é pré-requisito para o transporte e venda de animais em todo o território mineiro. 

O assessor da diretoria Técnica do IMA, Bruno Rocha de Melo orienta aos criadores que não se recadastraram procurarem o órgão o mais rápido possível. 

“Estamos alertando aos produtores que ainda não o fizeram, para que procurem uma unidade do IMA e regularizem a sua situação, de forma que possam continuar explorando a sua atividade pecuária normalmente” pondera, ressaltando que “o recadastramento é rápido pois todo o processo é informatizado”, afirma Rocha de Melo.
 
EVITAR FRAUDES 
O diretor-geral do IMA Marcílio de Sousa Magalhães explica que o recadastramento destina-se aos criadores de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos e que para efetivá-lo os produtores deverão comparecer a uma unidade do Instituto apresentando original e cópia dos documentos pessoais e de comprovante de endereço.

O dirigente argumenta que a regularização da base de dados do IMA possibilita maior assertividade nas decisões e na adoção de programas governamentais de investimentos em melhorias na prestação dos serviços de defesa sanitária e inspeção de produtos.

“É um importante instrumento também para evitar fraudes envolvendo o rebanho mineiro, uma vez que pessoas inidôneas, de posse de dados de produtores, podem utilizá-los para transações fraudulentas”, diz.

Marcílio Magalhães cita também entre os benefícios advindos do recadastramento a supressão de custos com deslocamentos de servidores do órgão a propriedades onde os produtores não exercem mais a atividade pecuária ou onde o titular já faleceu e os familiares não comunicaram ao IMA. “Essa é uma ação que onera financeiramente os cofres públicos e é com isso que queremos acabar”, diz.

O recadastramento é importante também para que o IMA possa se comunicar de forma rápida e clara com os produtores, especialmente quando já se planeja a retirada da vacinação do rebanho bovino contra a febre aftosa, a partir de 2021, no caso de ocorrências negativas.
 
PORTAL 
Um benefício adicional é o fornecimento ao criador, no ato do recadastramento, de uma senha para acesso gratuito ao Portal de Serviços do Produtor Rural, disponível no site do IMA – www.ima.mg.gov.br.

Nesse portal via internet, o produtor tem acesso a vários serviços do Instituto como a emissão de guias e documentos oficiais, sem precisar ir pessoalmente a uma unidade do Instituto. (Agência Minas)

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