Mutirão cria força para combater doenças em Glaucilândia

Jornal O Norte
04/10/2005 às 10:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:52

Alexsandro Mesquita


Correspondente

GLAUCILÂNDIA - A secretaria municipal de Saúde, a  Dads – Diretoria de ações descentralizadas de saúde – Montes Claros e a Emater, através da FNS - Fundação nacional de saúde, sob responsabilidade de Manoel Pedro Araújo e Dirceu Antônio Marques, desenvolveu um trabalho de mutirão na comunidade de Rio das Pedras, para limpar quintais e lotes vagos.

Segundo a FNS, a sede, com 579 imóveis, e Rio das Pedras, com 167, são as regiões com maior número de focos do Aedes Aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela; muriçoca transmissora da elefantíase; flebotomineo, transmissor do calazar; barbeiros transmissores da doença de Chagas e escorpiões, responsáveis por grande número de vítimas, principalmente no calor.

As ações foram desenvolvidas pelos agentes de saúde, que visitaram todos os imóveis, onde orientaram os moradores na destruição dos possíveis criadouros de vetores, como: tampar caixas d’água e tambores; manter o lixo sempre tampado e seco; manter pneus protegidos para não servir de depósitos de água; evitar acúmulo de águas em vasos e pratos com plantas, devendo substituir a água por areia; colocar garrafas sempre de boca para baixo, se possível em local coberto. Além disso, limpar as calhas das casas, retirar dos quintais e lotes vagos todos os vasilhames em desuso que possam acumular água, tampas de garrafa, cascas de ovo, cascas de abacate e de coco, potes de manteiga, latas, vidros e garrafas descartáveis, plásticos etc.

NÃO AGRESSÃO

A fundação informa que, após o recolhimento, o lixo recolhido deverá ser compactado no aterro sanitário, para evitar agressão ao meio ambiente, tendo em vista a proximidade do período chuvoso, que arrasta o lixo com a enxurrada para os rios.

Os objetivos são: eliminar possíveis focos transmissores de diversas doenças; conscientizar e envolver a população nas ações a serem desenvolvidas.

Para Dumont Nascimento, extencionista agropecuário da Emater, que apoiou a iniciativa, é importante ressaltar que, sem limpeza, o lixo vai parar no meio do rio, o que realmente a reportagem de O Norte constatou.

- O processo de limpeza evita o assoreamento dos rios e, através disso também, previne doenças e acidentes - completa Dumont.

Dirceu Marques diz que foi observado que, no final do ano passado e início de 2005 - período chuvoso -, houve um índice de reprodução do mosquito devido ao lixo exposto, o que contribui para sua proliferação.

- Em breve estaremos realizando mutirão também na sede, com o mesmo propósito, além disso, não encontramos dificuldades para a realização dos trabalhos, até porque a administração atual dá todo apoio. Foram Contratados mais dois servidores para nos ajudar. E o trabalho de visitas simultâneas é feito por determinação do ministério da Saúde, então, temos realizado outros trabalhos. Um deles é o atendimento a denúncias - finaliza Dirceu.

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