Foi dada a largada para quem quer fazer uma boa ação e ajudar a Fundação Sara a construir o hospital do câncer em Montes Claros. A instituição será beneficiada com a venda do McDia Feliz 2018. Os tíquetes antecipados já estão disponíveis na cidade com a equipe de funcionários e voluntários da fundação. 

A campanha, que chega à 30ª edição, será realizada no dia 25 de agosto, mas a mobilização já começou. Os tíquetes são vendidos antes e podem ser trocados somente no dia da ação.

Em Montes Claros, é a décima vez que a campanha acontece. Todas as edições foram realizadas para apoiar a Fundação Sara. Nesse período, a instituição foi beneficiada com mais de R$ 360 mil, que foram investidos na construção de ambientes da unidade, pesquisa clínica, reforma e humanização de ambientes hospitalares e na aquisição de cateteres e equipamentos hospitalares. 

“Sem dúvida, a campanha deste ano tem uma relevância fundamental, pois toda a renda será destinada à construção do Hospital de Câncer Sara Albuquerque e que permitirá imensos avanços na qualidade do tratamento”, destaca Silvana Amorim, gerente geral da Fundação Sara.

Para comprar o tíquete antecipado, que custa R$ 16,50, basta entrar em contato com a Fundação Sara pelos telefones (38) 3214-5500/99105-7035.

A Fundação Sara é a instituição de referência em amparo a pacientes oncológicos infantis no Norte de Minas. Atualmente, são tratadas cerca de 200 crianças de Montes Claros e de cidades da região. 

A fundação oferece estadia, alimentação, acompanhamento médico, psicológico, nutricional e social para famílias que não residem em Montes Claros e que trazem os filhos para tratamento. 

Neste ano, começaram as obras da construção do Hospital de Câncer Sara Albuquerque, que tem custo estimado de R$ 4,5 milhões. 

O dinheiro virá de parcerias com empresários, doações e campanhas sociais. O hospital funcionará no Centro e a previsão é a de que até dezembro de 2018 a estrutura fique pronta.

A luta do pequeno Arthur 
O primeiro sintoma de Arthur Mendes, de 4 anos, foi uma persistente febre alta. Preocupada, a mãe dele, Thaís Danielly Mendes, o levou para o hospital de Brasília de Minas, cidade onde moram. Thaís lembra que o filho foi medicado com antibiótico devido a uma infecção de garganta. Tudo se normalizou, mas após dois dias, a febre retornou.

“Voltamos ao médico e então foi solicitado o hemograma. Além da febre, Arthur também se queixava de muitas dores nas articulações, que poderiam, segundo o médico, ser artrite ou alguma bactéria. Na terceira visita ao médico a suspeita da leucemia veio à tona, e assim a equipe médica o encaminhou para a Santa Casa de Montes Claros para ter um diagnóstico mais preciso. A leucemia foi confirmada e deu-se início ao tratamento”, conta Thaís. 

Foram 46 dias de internação ininterruptos. As quimioterapias são muito agressivas para o paciente, a medicação ataca as células ruins e acaba atingindo as células boas também. Por isso o Arthur ficou mais vulnerável, com palidez, falta de apetite e outros sintomas. Foi preciso implantar um cateter no menino para não ter que perfurá-lo sempre que precisasse ministrar medicamentos. 

“Aí que a gente soube da Fundação Sara, pois é a entidade que paga o cateter de todos as crianças e adolescentes com câncer que precisam e podem usar. Soube também que foi a fundação que pagou os exames necessários para que o diagnóstico do Arthur fosse rápido e preciso e assim pudesse iniciar o tratamento logo. Hoje sei que isso contribuiu muito para que as chances de cura dele fossem maiores, e não tenho dúvidas que ele será curado”, afirma a mãe. 

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