Jovem espera pela doação de medula

Christine Antonini
Montes Claros
06/07/2017 às 23:21.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:25
 (Arquivo Pessoal )

(Arquivo Pessoal )

A família do jovem Delliton dos Santos Gusmão, de 17 anos, realiza uma campanha a procura de doadores de medula óssea. Ele já está há dois anos esperando por um transplante por causa de uma doença chamada aplasia de medula óssea, parecida com a leucemia, mas que acaba se tornando ainda mais grave por se tratar de uma deficiência medular. 

Os sintomas começaram a aparecer aos poucos: fraqueza no corpo, desmaios e depois foram se agravando, com feridas graves na boca, nariz e garganta. 

Foi então que Delliton foi diagnosticado com a doença, que geralmente é adquirida ou congênita. No primeiro caso, se dá através do uso de alguns medicamentos, como o cloranfenicol. Já a segunda situação é hereditária – na família do jovem existem casos de anemia e câncer. 

Delliton tinha uma vida comum, como de qualquer outro rapaz da sua idade. Frequentava a escola e saia com amigos. Hoje ele não consegue ficar 30 minutos em pé. Permanece sempre deitado, pois a fraqueza é constante. 

O adolescente segue internado em um hospital da cidade, pois necessita diariamente de transfusões de sangue para bombear o coração. 

A alta está prevista para o fim desta semana. Segundo a mãe do garoto, Maurizia Santos, familiares e amigos se prontificaram em doar a medula. Contudo, nenhum foi compatível. 
 
DIFICULDADES 
O tipo sanguíneo de Delliton é A positivo, 36% da população mundial possuem esse fator. Entretanto, quando se trata de transfusões de órgãos, outros aspectos devem ser considerados. “Até apareceu doador, mas o corpo do meu filho rejeitou. Estamos à espera de um ‘anjo’ que seja 100% compatível com ele, para livrá-lo deste sofrimento”, pontua Maurizia. 
 
DOAÇÃO
Em Montes Claros não há dados sobre a quantidade de pessoas aguardando o transplante. É que todas as demandas são enviadas para o Cadastro Nacional, onde estão os dados oficiais.

A medula óssea é responsável pela regeneração das células, podendo ser coletada via aférese (líquido sanguíneo) ou pelo sangue do cordão umbilical. 

Quem tiver interesse em verificar a possibilidade de ser um doador do Dellinton, pode entrar em contato pelo telefone (38) 99268-4808. 

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