Gincana ambiental ensina glaucilandenses a preservarem o meio ambiente

Jornal O Norte
24/10/2005 às 10:41.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:53

Alexsandro Mesquita


Correspondente

Glaucilândia - A Emater promove desde o dia 01/09 de setembro uma gincana ambiental com o objetivo de conscientizar a população urbana e rural deste município da necessidade de coletar o lixo de maneira correta e educar os moradores para que o meio ambiente não seja degradado.

A organização da gincana está por conta da Emater local. Com o nome de Gincana ecológica vida ao Verde Grande, o trabalho segue junto às escolas e associações - são quatro equipes no total: escola estadual João F. Pimenta, escola municipal de Tabocal, escola estadual Maria Carneiro da Cruz, escola municipal de Rio das Pedras, escola municipal Joaquim da Silva Maia e escola municipal Alfredo Pereira da Cruz, em Laranjão.

DESTINO

O destino final do lixo será a comercialização. O dinheiro arrecadado com a venda será passado, do seu total, 85% para as equipes que têm o compromisso de converter o valor em um benefício, os outros 15% ficam para a realização de tarefas restantes.

No dia 09/10 a reportagem de O Norte acompanhou a cavalgada ambiental, também, promovida pela Emater local. O encontro aconteceu em Gameleira, onde os cavaleiros de vários pontos da região se reuniram e falaram acerca do assunto. Representantes de associações locais também compareceram. Faixas foram colocadas para conscientizar da necessidade dos cuidados com o meio ambiente. Dentre elas, pedindo a revitalização do Rio São Francisco, a preservação da vida, respeitando o meio ambiente e o Verde Grande.

REUTILIZAÇÃO

A Emater mostra que a reutilização de materiais ajuda a diminuir o excesso de lixo. Para a comissão, é importante que se crie nas pessoas o hábito de doar roupas, brinquedos, móveis, livros e outros objetos para que outras possam utilizá-los. Reutilizar garrafas, sacolas plásticas, e embalagens para fazer brinquedos e guardar alimentos também é um meio de se conservar a natureza, já que têm embalagens que demoram mais de 100 anos para se decompor. È o caso de chinelos, garrafas plásticas de PET e saquinho de chup-chup; pneus ainda são piores: o tempo é indeterminado.

- Já estamos na oitava etapa, ou seja, no meio. As tarefas estão em andamento e ainda vai haver um fórum para iniciação da agenda 21, que é um documento oficial por determinação da Eco 92, que vai nortear todas as atividades relacionadas com o meio ambiente aqui - diz Dumont Nascimento, técnico da Emater.

- Estamos realizando, também junto à campanha, cinco treinamentos com participação média de 20 pessoas, todos relacionados ao meio ambiental, conservação do solo e água dentre outros cuidados – acrescenta.

ÁGUA

O produtor rural, Antônio Augusto Soares, de Laranjão, cedeu o terreno para fazer o treinamento e fala sobre o que ele achou de mais importante até agora.

- Achei mais importante, a preparação da terra para conservar o terreno, porque toda água que bate escorre e vai embora. Com o trabalho, ela vai penetrar na terra.

Já seu conterrâneo, Gilmar Vieira, também produtor rural, diz que vai fechar uma parte de seu terreno na beira do rio e reservar para ajudar a cuidar da nascente.

- Nós mesmos plantamos as plantas se eles trouxerem. Isso é evoluir mais, nós não sabemos o que vai acontecer mais na frente, na falta nossa, fica para os nossos filhos e outras pessoas que quiserem visitar. E, preservar a natureza é o que é mais importante pra nós - completa Gilmar.

Dumont informou que a previsão para o encerramento da gincana ambiental está marcada para o mês de novembro.

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