Comitê pede agilização do programa Luz para todos

Jornal O Norte
15/07/2005 às 21:58.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:48

Tiago Severino


Correspondente

BURITIZEIRO - Ontem, sexta-feira, o CMDRS - Comitê municipal de desenvolvimento rural sustentável realizou um encontro entre trabalhadores rurais, autoridades civis e políticas da cidade e microrregião, com o objetivo de discutir o programa Luz para todos, procurando esclarecer as dificuldades de implementação.

Centenas de pessoas compareceram à reunião e reivindicaram a execução do programa, considerado essencial para o desenvolvimento da produção agrícola regional e melhoria da qualidade de vida.

Murilo de Castro Mendes, secretário do CMDRS, fez a leitura da Carta de Buritizeiro, distribuída aos presentes, documento que considera o Luz para todos essencial para o desenvolvimento regional, mas que, devido a possíveis interesses políticos, tem sua implantação protelada.

SEGUNDA ÁREA

Buritizeiro tem 800 famílias cadastradas no programa e é a segunda maior área de atuação da sucursal da Cemig, do setor coordenado pela cidade de Curvelo. Entre os temas discutidos está a mudança no cadastro que alguns produtores entregaram de forma incompleta, o que atrapalha os estudos de prospecção da concessionária de energia.

Segundo padre João Delço Mesquita, agente do programa para a região do Médio São Francisco, o programa tem o objetivo de levar energia elétrica para todos os domicílios rurais, sem nenhum custo para o consumidor. Para ele, o problema da licitação da empresa que iria realizar o serviço e a falta de material da Cemig para executar as obras necessárias foram os principais entraves para a implementação.

- A energia é um direito do homem do campo - ressalta Paulo Santana de Abreu, presidente do CMDRS de Buritizeiro.

De acordo com Paulo, a implantação de energia elétrica na zona rural vai elevar a produção agrícola municipal em 45%.

O prefeito de Buritizeiro, Francisco Alves Moreira (Chico Gameleira), diz que foi firmado convênio com a Cemig, no entanto, o retorno obtido foi menor do que o esperado. Segundo a Cemig, até o final do ano serão atendidas 68 famílias e todas as outras estão programadas para o ano que vem. Para isso, basta terminar as obras necessárias para levar a eletricidade em pontos mais distantes.

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