O presidente da Comissão Especial que analisa a reforma da Previdência, deputado Carlos Marun, e o relator do texto na Câmara, deputado Arthur Maia, asseguraram nesta quinta-feira (6), que ninguém receberá menos que o valor de um salário mínimo, seja para pagamento de pensões, seja para pagamento de aposentadorias. Arthur Maia informou ainda que está em estudo qual será o valor máximo a ser estipulado para que a pessoa acumule pensão e aposentadoria.
Ele citou que existem propostas de que este teto poderia ser 1,5 salário mínimo, mas ressalvou que não há nenhum tipo de decisão tomada em relação a isso.
MAIORIA COM MÍNIMO
Marun e Maia lembraram que atualmente a maioria dos brasileiros, quase 70%, recebem o salário mínimo como benefício.
- Seria uma contradição aceitar pagamento de salário abaixo do mínimo, quando se fala em preservação do direito dos mais pobres - declarou Maia, insistindo que “não se poderia deixar de pagar aposentadoria inferior ao mínimo”.
O deputado Arthur Maia reiterou ainda que no caso de acúmulo de pensão e aposentadoria, essa possibilidade “tem de ser para pessoas que recebem salário menor, para que tenha alcance de beneficio para um maior número possível de pessoas”.
- Os que recebem salário mais alto não serão os mais beneficiados com este acúmulo – afirmou.